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As notas do Benfica-Estoril: O (gigante) peso dos portugueses

Dos sete portugueses que atuaram de início, três marcaram.

As notas do Benfica-Estoril: O (gigante) peso dos portugueses
Notícias ao Minuto

08:02 - 21/03/22 por Miguel Simões

Desporto Análise

No seguimento do apuramento para os 'quartos' da Champions, o Benfica regressou aos triunfos no campeonato, este domingo, ao vencer na receção ao Estoril (2-1), num jogo que contou com três marcadores portugueses, dos sete que entraram em campo.

A exibição não foi brilhante, mas tendo em conta o desgaste provocado pelos jogos europeus, revelou ser suficiente para bater um Estoril, que já provou (e continuar a provar) jogar bom futebol.

Numa primeira parte extremamente bem disputada, Rafa Silva abriu o ativo aos 34 minutos, num lance em que correu praticamente todo o campo com a bola, que só parou no fundo das redes. 

Já no segundo tempo, Gonçalo Ramos ampliou a vantagem aos 53 minutos e tranquilizou a equipa do Benfica, mas o Estoril ainda conseguiria marcar um golo em tempo de descontos, através de André Franco.

Num jogo em que só os nomes portugueses tiveram peso na marcha do marcador, vale a pena frisar que as águias estiveram perto de dar seguimento à estabilidade defensiva que têm apresentado (pelo menos por comparação à entrada de Nélson Veríssimo), mas acabaram por sofrer num dos últimos lances da partida.

Vamos então às notas da partida.

Figura

Rafa Silva marcou um golo como poucos conseguem. Correu praticamente de uma ponta à outra com a bola nos pés, ultrapassou alguns oponentes diretos e conseguiu mesmo inaugurar o marcador, pouco depois da meia hora de jogo. É caso para dizer que ligou a mota e não houve ninguém capaz de travá-lo. O golo surgiu, inclusive, num timing precioso, uma vez que o Benfica atravessava algumas dificuldades na ligação do seu jogo. Além disso, ainda tentou o bis de fora da área e acabou por protagonizar mais uma excelente exibição na Luz.

Surpresa

Jordi Mboula tem crescido a olhos vistos desde que chegou ao Estoril no mercado de inverno. Agarrou um lugar nas habituais equipas iniciais lançadas por Bruno Pinheiro e, neste jogo, voltou a provar a razão de tal aposta. Rápido nos corredores, tecnicamente hábil, desequilibrador nos duelos e detentor de um grande sentido de oportunidade. Esteve perto de marcar por duas vezes, sendo que numa delas até viu o seu remate ser travado pelo poste. Uma exibição muito positiva e personalizada.

Desilusão

Roman Yaremchuk praticamente não se viu no encontro. Entrou para o lugar do castigado Darwin Núñez, falhou alguns passes, perdeu vários duelos e não se destacou em praticamente nenhuma das ocasiões que as águias criaram junto da baliza adversária. Não foi de estranhar que fosse o primeiro jogador a ser substituído, sensivelmente à passagem da hora de jogo. Em suma, não teve grande influência nos processos ofensivos da equipa.

Treinadores

Nélson Veríssimo não inventou nas alterações que tinha de fazer perante as ausências de Darwin e Taarabt, tendo colocado Meité e Yaremchuk nas respetivas posições. Manteve a equipa a jogar fiel à sua ideia (diferente da estratégia aplicada no jogo anterior com o Ajax) e, apesar de ter permitido novamente várias oportunidades ao adversário, demonstrou saber o momento certo para mexer na equipa, já com os encarnados em vantagem por dois golos.

Bruno Pinheiro tem sido um dos treinadores em destaque neste campeonato e, embora o Estoril tenha atravessado um momento mais complicado nos últimos meses, a prova voltou a ficar dada com a exibição que a sua equipa rubricou na Luz. Fortes nas transições, jogo lateral veloz e os médios interiores a demonstrarem saber como trocar as voltas aos oponentes diretos. Os erros defensivos foram fatais para o desfecho do encontro.

Árbitro

Nuno Almeida protagonizou uma arbitragem segura e sem casos polémicos. A maior falha (que acabou por nem o ser propriamente) terá sido o lance ao minuto 41, quando interrompeu um lance na grande área estorilista que terminaria com a bola no fundo das redes. A falta de Yaremchuk sobre Geraldes, de facto, existiu, mas ter deixado o lance seguir e só depois assinalar a infração teria sido o melhor e, assim, evitavam-se certamente eventuais casos polémicos.

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