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"Foi o futebol possível. Ganhar bonito ou feio não importa"

O defesa central internacional português concede esta quarta-feira uma entrevista ao jornal O Jogo onde aborda a caminhada lusa até à conquista do Europeu de futebol.

"Foi o futebol possível. Ganhar bonito ou feio não importa"
Notícias ao Minuto

07:56 - 13/07/16 por Sérgio Abrantes

Desporto Bruno Alves

Bruno Alves, jogador internacional português, faz esta quarta-feira, ao jornal O Jogo, o balanço da conquista Europeia levada a cabo pela seleção nacional.

O central luso destaca a união do grupo como sendo essencial para o sucesso conseguido, sobretudo o papel de muitos jogadores que disputaram menos partidas e souberam motivar os colegas, mostrando um verdadeiro espírito de união.

O defesa ex-FC Porto fala ainda sobre o golo de Éder, lembrando que, apesar das críticas, era um elemento muito acarinhado pelo grupo, lembrando ainda a lesão de Cristiano Ronaldo, algo que uniu ainda mais a equipa.

“Quando ele se lesionou, saí do banco e acompanhei-o até ao balneário. Ele estava em lágrimas e foi muito difícil para ele, porque se preparou imenso para a final. O Ronaldo sabia o quanto era importante aquele jogo, mas, naquele momento, sabendo que iria ficar ainda mais difícil, os jogadores uniram-se ainda mais e conseguimos superar tudo”, começa por referir o experiente atleta, falando depois da receção e do sonho antes de partir para França.

“É muito bom poder ver as pessoas a festejar este momento. É o reflexo do futebol que temos. (…) Sonhávamos e acreditávamos que podíamos chegar à final”, lembra, falando depois sobre as críticas ao estilo de jogo luso.

“Foi o futebol possível para ganhar porque às vezes temos de ser pragmáticos. Ganhar bonito ou feio não importa. O mais importante foi que trouxemos a taça no final”, atira, destacando depois o golo de Éder, na final, como o mais relevante momento vivido pela equipa.

“Todos os jogos foram especiais, mas a final, sendo o Éder a marcar e com o Ronaldo fora de campo, foi fantástica. Depois de tudo o que o Éder passou, não podia ser de outra maneira. Foi muito criticado, mas foi também muito acompanhado e acarinho pelos outros jogadores, por isso, ver aquele merecido momento foi fantástico”, atira, falando da importância dos jogadores menos utilizados.

“Por exemplo, o Adrien, o William Carvalho e o Cédric não começaram como titulares, mas sempre trabalharam à espera de uma oportunidade e, quando ela surgiu, todos mostraram que tinham capacidade para jogar”, explica, falando, por fim, sobre si mesmo.

“Para mim é perfeito, estando o final de carreira a chegar, ter um prémio como este. Senti-me útil nessa perspetiva de acabar os jogos e motivar os outros para o jogo seguinte”, finaliza.

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