Vendas da Nissan caem no ano fiscal de 2018, mas cumprem objetivos
As vendas da Nissan Portugal fixaram-se em 13.768 unidades no ano fiscal de 2018, abaixo das mais de 14.500 comercializadas no anterior, mas os resultados estão em linha com os objetivos da marca, foi hoje anunciado.
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"Terminámos o ano fiscal de 2017 com [mais de] 14.500 unidades, este ano terminámos com [quase] 13.800, há uma ligeira perda num contexto onde reduzimos as vendas diretas a 'rent-a-car'", disse à Lusa o diretor-geral da Nissan Portugal, Antonio Melica.
De acordo com o responsável, apesar da redução de cerca de 1.600 unidades, a marca conseguiu crescer em Portugal através do aumento das vendas de frotas e a clientes particulares.
"O ano fiscal de 2018 foi mais um ano de resultados extraordinários para a Nissan aqui em Portugal. Conseguimos atingir uma quota de mercado de 5,2%, continuar a crescer em termos de venda na nossa rede de concessionários, atingindo um crescimento de 7% em volume no mercado face ao ano anterior [...]. Incrementámos as vendas a clientes particulares, crescendo 16%", acrescentou.
No período de referência, a Nissan Portugal superou as 11 mil unidades vendidas através da rede de concessionários, um valor superior às cerca de 10,3 mil comercializadas no período homólogo.
Por sua vez, as vendas a particulares totalizaram 3.426 unidades, mais 495 veículos do que no ano fiscal de 2017.
Por modelo, o Nissan Qashqai é o preferido dos portugueses, tendo sido já entregues mais de 50 mil unidades.
Já para o próximo ano, "o objetivo é manter uma quota de mercado bastante forte", no mínimo, em 5%.
"Achamos que o mercado vai estar, mais uma vez, estável face ao ano anterior. Queremos continuar a apostar na nossa marca e a melhorar a opinião positiva que os consumidores portugueses têm da Nissan", acrescentou.
Antonio Melica afirmou ainda que a Nissan quer continuar a apostar nos carros elétricos, tendo também já anunciado a instalação de 100 carregadores até 2020, numa parceria com a Galp, com um investimento de cerca de dois milhões de euros.
"O ano passado entregámos 1.600 novos Leaf [modelo elétrico]. No ano fiscal, que começa já em abril e vai até março [de 2020] julgamos que teremos um volume de vendas de 2.300 unidades. A procura pelos veículos elétricos, em particular pelo nosso Nissan Leaf, está a crescer e vai continuar com a introdução de uma nova versão", indicou.
Paralelamente, a marca quer trazer para a Europa a tecnologia IPower, ou seja, veículos com tração elétrica e com um motor a gasolina que faz o carregamento da bateria.
"É um híbrido atípico, no sentido que a tração é 100% elétrica e há um pequeno motor a gasolina que, na realidade, carrega a bateria. Temos a vantagem de uma condição elétrica, que é muito mais eficiente, sem dispersão de energia e, ao mesmo tempo, não temos a preocupação com a autonomia de recarga. Vamos ter novidades bastante cedo", concluiu.
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