Leixões 'geriu' 155 milhões de toneladas de granéis líquidos desde 2001
O Terminal Petroleiro de Leixões, em Matosinhos, que assinala 50 anos de atividade, movimentou 155 milhões de toneladas de granéis líquidos de hidrocarbonetos desde 2001, adianta hoje a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).
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Economia Portos
Fazendo um balanço da atividade entre 2001 e 2019, a APDL refere, em comunicado, que este terminal, que inclui a monoboia localizada a 3,3 quilómetros ao largo de Leça da Palmeira, movimentou 155 milhões de toneladas de granéis líquidos, com a atracação de 9.247 navios-tanque.
"O Terminal Petroleiro de Leixões, que opera em estreita cooperação com o Terminal Oceânico - a emblemática monoboia -, é responsável pela movimentação de cargas e descargas, em média e por ano, de 7,5 milhões de toneladas de granéis líquidos, incluindo o aprovisionamento de matéria-prima à refinaria de Matosinhos e os produtos que expede por via marítima", sublinha.
O terminal foi construído sobre o quebra-mar submerso, com 700 metros de comprimento e uma altura de 15 metros acima do nível do mar, servindo também de proteção à entrada do Porto de Leixões, no distrito do Porto.
Ligado ao complexo da refinaria e parques de armazenagem por cerca de duas dezenas de oleodutos e gasodutos, este serve de porta de entrada para todos os produtos usados pela Refinaria de Matosinhos, bem como pelas instalações da Cepsa.
O Terminal Petroleiro de Leixões assinala 50 anos desde a inauguração com a chegada do petroleiro "Larouco", a 08 de outubro de 1969.
Para assinalar este marco, a APDL, conjuntamente com a Galp Energia, vai promover durante este mês a exposição "Um Mar que nos une: 50 Anos da inauguração do Terminal Petroleiro de Leixões", que estará, brevemente, patente no terminal de cruzeiros para visita do público.
"Para manter o seu papel preponderante no país não só no abastecimento energético à zona Norte, mas também garantindo um aumento de exportações nacionais, a Galp Energia requalificou o terminal com investimentos centrados nas vertentes de fiabilidade, segurança e ambiente", salienta a APDL.
Iniciada em 2005, a requalificação envolveu a substituição dos braços de carga dos três postos do terminal, bem como a de todas as tubagens, rede elétrica e sistema de combate a incêndios.
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