Presidentes da Impresa renunciam a remuneração variável
Os acionistas da Impresa aprovaram hoje todos os pontos na ordem de trabalhos, incluindo a proposta de remuneração variável, tendo o 'chairman', Francisco Pinto Balsemão, e o presidente executivo, Francisco Pedro Balsemão, renunciado ao recebimento da mesma.
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Economia Impresa
Os acionistas da Impresa reuniram-se hoje, em assembleia-geral, com cinco pontos na ordem de trabalhos, entre os quais a declaração referente à política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.
"Após a votação, tanto o presidente do Conselho de Administração [Francisco Pinto Balsemão] como o administrador delegado [Francisco Pedro Balsemão], considerando a situação atual do país, resultante da pandemia da covid-19, declararam renunciar ao recebimento da remuneração variável constante da declaração da Comissão de Remunerações", lê-se no comunicado da Impresa enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
De acordo com a declaração da Comissão de Remunerações sobre a política de remunerações dos órgãos de administração, com referência ao exercício de 2019, "tendo em atenção o atingimento de todos os critérios definidos e a evolução muito positiva do grupo Impresa, sendo de realçar a bem sucedida concentração de pessoas e operações do grupo nas instalações ampliadas do edifício Impresa em Paço de Arcos, a Comissão de Remunerações deliberou atribuir uma remuneração variável de três vezes a remuneração bruta mensal ao administrador delegado (executivo) e de uma vez e meia a remuneração bruta mensal ao presidente do Conselho de Administração".
Em 2019, Francisco Pinto Balsemão auferiu 117.800 euros, dos quais 11.400 mil euros em remuneração variável.
Já o presidente executivo, Francisco Pedro Balsemão, teve uma remuneração total de 340.000 euros, dos quais 60.000 euros em remuneração variável.
O lucro da Impresa mais do que duplicou no ano passado, face a 2018, para 7,8 milhões de euros.
Na reunião magna foram ainda aprovados o relatório único de gestão, o balanço e contas individuais e consolidadas, os relatórios do Revisor Oficial de Contas, bem como a proposta de aplicação de resultados, a qual propôs a transferência do resultado líquido positivo apurado no exercício para a conta de resultados transitados.
"Foi aprovado um voto de confiança e louvor aos órgãos de administração e de fiscalização da Sociedade, bem como aos respetivos membros" e a proposta de aquisição pela Impresa, ou por quaisquer sociedades dependentes, atuais ou futuras, "de ações próprias, até ao limite correspondente a 5% do capital social da sociedade, incluindo direitos à sua aquisição ou atribuição sujeita a decisão do Conselho de Administração".
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