Principais bancos em Portugal com menos 307 trabalhadores no último ano
Os cinco principais brancos sediados em Portugal reduziram, em setembro, em termos homólogos, um total de 307 trabalhadores, baixando, também, a sua estrutura em 43 postos de atendimento, segundo um levantamento feito pela Lusa.
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Economia Bancos
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) manteve-se como, entre as instituições financeiras analisadas, a que mais reduziu o número de trabalhadores, terminando setembro com 6.378 trabalhadores em Portugal, menos 258 que no mesmo período do ano passado.
Por sua vez, o número de balcões do banco público manteve-se em 515.
O Millennium BCP, banco privado com maior número de funcionários, aumentou em 18 os trabalhadores face a setembro de 2022, para 6.275.
Em termos de postos de atendimento, estes baixaram em oito, para 400.
Face ao final dos primeiros nove meses de 2022, o Novo Banco ganhou 70 trabalhadores, embora tenha perdido oito balcões, concluindo o período em análise com 4.209 trabalhadores e 292 postos de atendimento.
O Santander Totta baixou a força de trabalho em 12 funcionários em termos homólogos, para 4.662 trabalhadores, enquanto o número de balcões recuou em oito, para 332.
Por fim, o BPI reduziu, face ao comunicado no ano passado, 125 trabalhadores e 19 balcões, valores absolutos que não incluem a venda da BPI Suisse no primeiro semestre deste ano, contando com 4.335 funcionários e 318 agências.
Face ao início do ano, e com os ajustes à alienação da BPI Suisse - que garantiu uma mais-valia de nove milhões de euros -, são menos 52 colaboradores e seis unidades comerciais.
Em 30 de setembro de 2023, os cinco bancos em análise totalizavam 25.859 trabalhadores e 1.857 balcões, contra 26.166 funcionários e 1.900 agências no período homólogo.
Os cinco principais bancos tiveram lucros agregados de 3.288 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 70% em termos homólogos, resultados que beneficiaram do aumento das taxas de juro.
A principal rubrica a explicar a subida significativa dos ganhos é a margem financeira, que é a diferença entre o que os bancos cobram pelos créditos e o que pagam pelos depósitos.
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