Bolsas europeias em baixa após anúncio de Trump sobre novas tarifas
As principais bolsas europeias estavam hoje em baixa, em resposta ao anúncio do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de novas tarifas sobre a China, o Canadá e o México.
© Eduardo Parra/Europa Press via Getty Images
Economia Bolsas
Às 09h05 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,67% para 505,33 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,51%, 0,84% e 0,68%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se desvalorizavam 1,01% e 0,99%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 09:05 o principal índice, o PSI, descia 0,57% para 6.402,20 pontos.
O anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos também levou as bolsas asiáticas a fecharem esta sessão em território negativo.
Na segunda-feira, Trump disse que todos os produtos mexicanos e canadianos teriam uma tarifa de 25% como retaliação pelo fluxo de drogas e imigração ilegal, e contemplou outra tarifa de 10% sobre os produtos chineses até que Pequim reduza a chegada da droga opioide sintética fentanil.
Na agenda de hoje, destaca-se o valor da confiança dos consumidores do Conference Board, que poderá continuar a melhorar em novembro, confirmando a resiliência do consumo privado norte-americano.
Na Ásia, o índice Nikkei, principal indicador da Bolsa de Tóquio, fechou hoje com uma queda de 0,87%, devido aos receios de que Trump também aumente as tarifas sobre o Japão, depois de ter anunciado que planeia fazê-lo com o Canadá, México e China, enquanto o índice de referência da Bolsa de Xangai caiu 0,12%, e o da de Shenzhen recuou 0,84%.
Wall Street fechou na segunda-feira com ganhos em toda a linha. Na sessão de segunda-feira, o Dow Jones terminou a subir 0,99% para 44.736,57 pontos, um novo máximo desde que foi criado em 1896, e o Nasdaq a avançar 0,27% para 19.054,84 pontos, contra um novo máximo de 19.298,77 pontos verificado em 11 de novembro.
Nas matérias-primas, enquanto o ouro desce ligeiramente 0,07% para 2.640 dólares por onça, o petróleo sobe ligeiramente depois de ter caído fortemente na segunda-feira face a uma possível trégua entre Israel e o Líbano e à proposta do bilionário Scott Bessent, que será o próximo Secretário do Tesouro dos EUA, de aumentar a produção diária de petróleo em mais de 20%.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2025 abriu hoje a subir, a cotar-se a 73,26 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 73,01 dólares na segunda-feira.
O West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, também está a subir, 0,13% para 69,03 dólares por barril, antes da abertura oficial do mercado.
Nas criptomoedas, o bitcoin caiu 0,37% para 93.367 dólares.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,202%, contra 2,208% na sessão anterior.
O dólar continuava revalorizado face ao euro.
O euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0484 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0486 na segunda-feira e 1,0418 dólares em 22 de novembro, um mínimo desde 01 de dezembro de 2022.
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