Rioforte detetou 'buraco' antes de pedir proteção de credores
Cerca de duas semanas antes de entrar com um pedido de gestão controlada, a Rioforte, holding do Grupo Espírito Santo, identificou um ?buraco? nas contas na ordem dos dois mil milhões de euros, avança o Jornal de Negócios.
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Economia GES
A notícia é avançada esta terça-feira pelo Jornal de Negócios. A Rioforte, uma das holdings do Grupo Espírito Santo, detetou nas suas contas um ‘buraco’ financeiro de cerca de dois mil milhões de euros. Após a descoberta, a administração da empresa foi autorizada a fazer um aumento de capital. Tudo isto cerca de duas semanas antes de pedir a proteção de credores.
Depois de uma assembleia-geral extraordinária, que se realizou a 9 de julho, a administração da Rioforte foi autorizada a realizar aumentos de capital de dois mil euros. Isto porque a Espírito Santo International (que controla a Rioforte na totalidade) deu provimento à proposta da administração que pretendia aumentar o capital autorizado para os 3.300 milhões de euros. Ora, como o capital já subscrito é de 1.300 milhões ficavam a faltar ‘apenas’ os dois mil milhões.
Um valor que corresponde ao dobro daquele que tinha sido avançado por Ricardo Salgado como sendo a real necessidade de capitalização da empresa.
Contudo, não houve tempo para a Rioforte proceder ao aumento de capital, uma vez que menos de duas semanas depois estava a pedir a proteção de credores.
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