Empresas geridas por clã Espírito Santo deviam milhões ao ESI
A Espírito Santo International (ESI) foi a responsável pela queda do Grupo Espírito Santo (GES), no verão do ano passado.
© Reuters
Economia GES
Meses antes de levar ao colapso do Grupo Espírito Santo (GES), a Espírito Santo International (ESI) estava à espera que três empresas controladas pelo clã Espírito Santo saldassem uma dívida na ordem dos 469 milhões de euros.
A informação é avançada, esta quinta-feira, pelo jornal i e dá conta de que tal dívida, no valor de 469 milhões de euros, se prendia com empréstimos concedidos à Espírito Santo Control, à Control Development e à ESAT.
Estas três empresas devedoras eram quase exclusivamente controladas por cinco familiares Espírito Santo e membros do Conselho Superior do GES, sendo que apenas 12% da Espírito Santo Control (holding do GES) não era detida pelo clã.
Quanto à Control Development, tinha como acionistas somente os cinco membros de topo da família, como é o caso de Ricardo Salgado, Maria do Carmo Moniz Galvão, António Ricciardi, José Manuel Espírito Santo Silva e Mário Mosqueira do Amaral, este último já falecido. Esta empresa detinha ainda a ESAT, que também devia dinheiro à ESI em 2013.
A Espírito Santo Control era, porém, a que mais devia à ESI: cerca de 292 milhões de euros. Seguia-se a ESAT S.A. com 121 milhões e Control Development Lda. com uma dívida na ordem dos 54 milhões.
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