Quer preparar o futuro dos seus filhos? Saiba onde pode investir
Encontrar bons produtos de poupança para dar aos seus filhos um bom início de vida adulta não é fácil. Por isso, o Economia ao Minuto e o ComparaJá ajudam-no a encontrar o investimento certo.
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Economia ComparaJá
Imaginemos que tem algumas centenas de euros guardados para investir no futuro dos seus filhos. Eles ainda são pequenos, não têm rendimentos e vivem do seu apoio, mas um dia vão crescer e ter projetos de vida para os quais vão precisar de dinheiro.
A melhor forma de garantir que daqui a alguns anos vai ter um bom fundo de segurança para lhes dar é investir o dinheiro que tem guardado, mas surge uma pergunta difícil: em que produto devo apostar?
Para tentar responder a esta pergunta, o Economia ao Minuto pediu a ajuda ComparaJá, site de comparação de produtos financeiros especializado nas questões de poupança. A primeira coisa que precisa de fazer é "definir o período de investimento, o montante a ser investido inicialmente e o valor de investimento mensal ou anual que pretende fazer", aconselha Sérgio Pereira, diretor geral da plataforma.
Para efeitos de comparação, o ComparaJá assume que o investimento seja de 2.500 euros e que o objetivo seja investir a 10 anos. Nestes critérios, há quatro escolhas diferentes que saltam à vista: os depósitos a prazo, as Obrigações do Tesouro, os seguros de capitalização e os fundos de investimento transacionáveis.
Para cada um dos produtos, existem vantagens e desvantagens diferentes, e cada um deles pode adequar-se a muitos casos; a grande diferença está no risco associada a cada investimento.
Para o caso analisado, o melhor depósito a prazo do mercado que pode ser subscrito com 2.500 euros (no BNI) permite um retorno anual líquido de 1,80%. Para durar 10 anos, o depósito tem de ser renovado após os primeiros cinco anos e no final, permite um retorno de 488 euros. Ou seja, após 10 anos vai poder deixar 2.988 euros na mão dos seus filhos, sem risco associado.
Com as mesmas condições, as Obrigações do Tesouro também são um investimento com elevada segurança - "a única hipótese de não recuperar o capital investido é se o Estado português falir", explica Sérgio Pereira – mas com retorno mais elevado. A 10 anos, o investimento renderia 798 euros em juros à cotação atual, o que significaria que os 2.500 euros investidos se transformariam em 3.298 euros.
Uma solução alternativa interessante são os seguros de capitalização, que hoje em dia são muito procurados pelas vantagens fiscais, segurança e pelos rendimentos relativamente elevados em comparação com os depósitos a prazo. Assumindo que o retorno é equivalente ao de 2015, os juros expectáveis totalizam 860 euros em 10 anos, deixando os seus filhos com 3.360 euros na mão.
Se achar que ainda assim pode ganhar mais dinheiro e não se importa de assumir o risco de perder o dinheiro que investiu, surge a última solução apontada: os fundos de investimento cotados (ETF). "Este ativo financeiro não garante o capital investido, tal como as ações e os fundos”, alerta o diretor geral do ComparaJá: “Os fundos cotados, conhecidos por ETF, vieram fazer concorrência aos fundos de investimento tradicionais e acabaram mesmo por ganhar o seu lugar no portefólio dos investidores devido às comissões de gestão mais reduzidas".
"Pegando no retorno líquido que um ETF da Dow Jones teve, em média, nos últimos vinte anos, 8%, admitindo que os pais do Diogo investiram 2.500 euros e esperaram a evolução do índice durante dez anos - que admitimos que tenha sido constante - o valor proveniente dos juros pode atingir 2.900 euros, o que pode dar ao Diogo, quando atingir a maioridade, um valor líquido disponível de 5.397 euros", explica o ComparaJá.
Em conclusão, a escolha certa de investimento para os mais novos depende da apetência dos pais para o risco no investimento e da paciência ou vontade de ver o dinheiro crescer depressa.
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