O perdão da dívida portuguesa é "muito pouco provável"
O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs vê como "muito pouco provável" um perdão da dívida portuguesa, ao contrário do que outros bancos anteciparam, segundo uma nota da instituição, citada pelo Diário de Económico.
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Economia Goldman Sachs
O Goldman Sachs prevê que o o risco associado à dívida portuguesa reduza nos próximos meses, vendo como "muito pouco provável" um perdão.
"Na actual conjuntura, pensamos que é muito pouco provável que ‘haircuts' possam ocorrer na dívida portuguesa. No caso de Portugal necessitar de um novo programa em Julho de 2014, e a relação entre Portugal e os parceiros europeus não continuar tão produtiva como está actualmente, acreditamos que uma extensão da maturidade das obrigações detidas pelo sector privado pode potencialmente ocorrer com uma maior probabilidade do que eventuais perdões", escreve a analista do Goldman Sachs, Silvia Ardagna, citada pelo Diário Económico.
A especialista acredita que Portugal pode regressar ao mercado de dívida no próximo ano e tornar-se elegível para o programa de compra de dívida Outright Monetary Transaction (OMT) do Banco Central Europeu.
Na nota enviada aos clientes, a analista refere que Portugal ainda não conquistou o acesso ao mercado de modo a ser elegível para o programa. No entanto, no futuro poderá ser possível se “os partidos políticos chegarem a um acordo e continuarem comprometidos com o programa da troika", refere Silvia Ardagna.
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