"Se há tema que tenho a certeza que ainda é um tabu, é este..."
Saiba do que fala 'Pipoca Mais Doce'.
© Instagram/Pipoca Mais Doce
Fama Pipoca Mais Doce
'Pipoca Mais Doce' sensibilizou os seguidores para um tema que, na sua opinião, "ainda é um tabu".
A influenciadora publicou hoje, dia 18 de abril, nas redes sociais, a capa do livro 'A Minha Madrasta', escrito por Inês Neves Rosa e Mariana Dimas, e na legenda falou sobre esta temática.
Em suma, 'Pipoca' divide as madrastas em dois grupos, sendo que o primeiro é o das que falam "sem problemas, porque tudo são rosas" e o segundo é o das que vivem caladas e que acabam culpadas por questões que não são propriamente da sua responsabilidade, segundo diz.
Vale lembrar que Ana Garcia Martins tem dois filhos, Mateus e Benedita, e está separado do pai dos meninos, o influenciador Ricardo Martins Pereira, mais conhecido como 'O Arrumadinho'.
Leia abaixo o texto completo.
"Se há tema que eu tenho a certezinha absoluta de que ainda é um tabu, é este das madrastas/padrastos. As madrastas dividem-se em dois grupos. No primeiro estão as madrastas vocais. As que falam, sem problemas, sobre o assunto, porque tudo são rosas. As crianças são encantadoras, educadíssimas, um amor, toda a gente se dá lindamente, as relações saíram ainda mais favorecidas, não há drama nem ambiente de cortar à faca. E depois há as outras, que são MUITAS, mas que vivem caladas. Porque lá em casa as coisas não são assim tão incríveis, mas o mundo grita-lhes que a culpa é delas. São elas que não se esforçam, que não são empáticas, compreensivas e mimimi. A culpa nunca é do pai, da mãe, do tipo de educação (ou falta dela), da criança então nem falar, Deus nos livre (“como assim??? É só uma criança! Todas as crianças são um poço de ternura e boa educação!”).
Este segundo grupo de madrastas fala/desabafa pela calada, umas com as outras. Baixinho, a medo, num submundo muito, muito, muito sub. Porque se sobem o tom, o mundo senta-se em cima delas para as fazer calar. Porque, claramente, ainda (quase) ninguém está preparado para esta conversa.
Por isso, fiquem com mais um livro fofinho sobre a “madrastidade” feliz que, para já, é a única socialmente aceite. Mas isto é como a maternidade. Durante muito tempo, só nos vendiam versões felizes. Depois, aos poucos, começaram a chegar as versões reais. Com isto vai ser o mesmo. Daqui a uns anos falamos".
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