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Tem um filho favorito? Ciência diz que sim e os efeitos são devastadores

Ter um filho favorito trata-se para a grande maioria dos pais de um assunto completamente tabu, mas a verdade é que segundo a ciência e a psiquiatria tal acontece com recorrência, mesmo que inconscientemente.

Tem um filho favorito? Ciência diz que sim e os efeitos são devastadores

Antes da maternidade ou de um homem ser pai, a ideia de ter um filho preferido é normalmente considerado algo aberrante e anti-natura.

Porém, 85% dos respondentes que participaram num estudo britânico admitiram acreditar que as suas próprias mães haviam favorecido um dos rebentos em detrimento de outro ou outros.

De acordo com os especialistas, fatores como os níveis de stress podem ter um impacto significativo na forma como os progenitores tratam as crianças.

E sem grande surpresa, os cientistas alertam que quando esse favoritismo é percecionado pode ter um efeito tremendamente danoso na formação da personalidade e do caráter dos mais novos.

Criando inclusive uma barreira entre irmãos e fazendo com que não se sintam muito próximos um do outro, mesmo já na idade adulta.

“A criança menos favorecida pode sentir-se derrotada e desmotivada, devido a trabalhar arduamente para chamar a atenção do progenitor e para ter a sua aceitação e aprovação – sem sucesso”, explica a psiquiatra Yelena Gidenko, em declarações à publicação Reader's Digest.

“Ele ou ela poderão vir a sofrer de depressão e tornarem-se pessoas zangadas, irritadas, frustradas e invejosas”, explica.

“A criança ‘desprezada’ tem geralmente uma maior dificuldade em aceitar quem é e tende a ter uma autoestima muito baixa”.

O que pode fazer?

É impossível tratar crianças diferentes da mesma maneira e é normal que a relação com cada um dos seus rebentos varie.

Porém, os especialistas recomendam que deve tratar sempre todas as crianças de forma justa, atendendo às suas necessidades e ao seu bem-estar.

“Todas as crianças necessitam de sentir amor, afeto, carinho e de passar tempo com os pais e isso é algo que os progenitores podem e devem fazer por todos os filhos”, conclui Yelena Gidenko.

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