Quem não toma pequeno-almoço tem dobro do risco de morte por esta doença
Pessoas que não tomam o pequeno-almoço apresentam o dobro da probabilidade de morrer devido a doenças cardíacas, alerta um novo estudo.
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Lifestyle Maus hábitos
Saltar aquela que é considerada a refeição mais importante do dia eleva o risco de ataque cardíaco ou de AVC muito mais do que a comunidade médica e científica pensavam anteriormente.
Quem não ingere o pequeno-almoço apresenta o dobro do risco de falecer como consequência de doenças coronárias, comparativamente àqueles que consomem diariamente a refeição matinal, segundo a pesquisa publicada no periódico científico Journal of the American College of Cardiology.
Saltar essa refeição foi associado a alterações no apetite, ao aumento da pressão arterial e a efeitos danosos nos níveis de colesterol.
Os investigadores norte-americanos alertam ainda que se trata de um “marcador comportamental” para um estilo de vida nada saudável.
Para efeitos do novo estudo foram coletados dados de mais de seis mil voluntários, de idades compreendidas entre os 40 e os 75 anos, sem historial de doenças cardiovasculares ou de cancro.
Os cientistas questionaram os voluntários relativamente à frequência que ingeriam o pequeno-almoço; listando como possíveis respostas: ‘todos os dias’, ‘por vezes’, ‘raramente’ ou ‘nunca’.
De acordo com o principal autor do estudo Wei Bao, docente na Universidade do Iowa, em declarações ao jornal LA Times: “Os participantes que nunca consumiam o pequeno-almoço apresentaram um risco 87% maior de morte devido a algum tipo de problema cardíaco, comparativamente aos voluntários que o tomavam diariamente”.
“Saltar o pequeno-almoço foi associado a alterações no apetite e à redução de saciedade, a pressão arterial alta e ao aumento dos níveis de colesterol”, concluiu Bao.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que as doenças cardiovasculares são mundialmente o maior ‘assassino’, causando somente no ano de 2016 15,2 milhões de mortes.
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