Afinal, existem mais tipos de obesidade do que se pensava, diz estudo
A nova pesquisa juntou mais subcategorias às já identificadas. Estão relacionadas com o metabolismo.
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O Índice de Massa Corporal (IMC) sempre foi usado para identificar quando alguém tinha, ou não, excesso de peso. Ainda assim, pessoas com um IMC elevado nem sempre chegam a desenvolver obesidade. Um novo estudo publicado na revista Nature Metabolism refere que existem mais tipos desta doença do que os já conhecidos até aqui.
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“Sempre existiram três tipos de pessoas obesas: as saudáveis e com obesidade, as com doenças associadas, como diabetes, e as que estão a caminho de as desenvolver. O nosso estudo foi no sentido de perceber como a genética pode ajudar a identificar estas variedades”, explicou o médico Andrew Pospisilik, um dos responsáveis pela pesquisa.
A equipa estudou gémeos com oscilações de peso ao longo dos anos. Depois o estudo prosseguiu em roedores.
Até este momento, os cientistas categorizam as pessoas em três tipos, consoante o metabolismo: os que armazenam gordura facilmente, as que ganham músculos com facilidade e as que não conseguem ganhar músculo.
No caso deste estudo recente, as pessoas acabam por ser divididas em quatro categorias, duas relacionadas com a magreza e outros dois relativos à obesidade.
“No futuro estes resultados podem ajudar a fornecer dados específicos aos doentes, bem como dar formas mais precisas de diagnóstico”, continua o médico. O metabolismo acaba por poder levar ao aumento de peso, bem como ao risco de vir a desenvolver algumas doenças.
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