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Tudo o que deve saber sobre as perdas de sangue entre menstruações
Leia o que diz uma ginecologista.
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Lifestyle Menstruação
'Spotting', ou hemorragia, entre menstruações, acontece a várias mulheres. Então, para explicar o que pode causar estas perdas de sangue, a INTIMINA, empresa sueca, especializada em produtos de saúde e higiene íntima feminina, pediu ajuda à ginecologista Shree Datta.
Primeiro, a especialista explica que o termo 'spotting' se refere a uma leve hemorragia, entre menstruações, que pode causar incómodo. Além disto, por vezes, também requer a utilização de pensos diários ou higiénicos, acrescenta.
É também importante saber que existem muitos tipos de hemorragias atípicas. Por exemplo, algumas mulheres sangram, entre menstruações, já a outras isto acontece após relações sexuais.
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Segundo a ginecologista, a forma mais fácil de perceber o que está a causar o problema, é registar os períodos numa agenda ou calendário, assim como todas as hemorragias que acontecem fora desses espaços. Também é necessário registar, se a hemorragia é leve ('spotting'), ou mais relevante, e quanto tempo dura.
No geral, a hemorragia, entre períodos, é mais comum entre mulheres jovens que tomam contraceção hormonal. Também acontece, às vezes, a quem tem DIU, mas também a mulheres que tomaram a pílula do dia seguinte ou que se esqueceram de tomar a sua pílula.
Outras causas possíveis, caso tenha tido relações sexuais recentemente, incluem doenças sexualmente transmissíveis, como a clamídia, ou até uma lesão vaginal
É também algo que ocorre, segundo a especialista, se tiver feito, recentemente, um aborto ou sofrido um aborto espontâneo. Já a secura vaginal, stress ou alterações hormonais, devido a condições como a síndrome do ovário poliquístico, por exemplo, são outras causas.
Shree Datta diz ainda que esta hemorragia é, algumas vezes, o resultado de alterações no colo do útero, "que podem ser normais, como ectopia cervical ou erosão, ou um sinal de cancro do colo do útero, vaginal ou da vulva, ou pólipos e fibroma".
Caso se o problema se torne algo frequente e persistente o melhor é ir ao médico, para conseguir um diagnóstico e tratamento correto. Os tratamentos possíveis podem incluir, segundo a ginecologista, medicação ou cirurgia, tal como a histeroscopia, um procedimento de rotina.
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