Casados, animem-se. Solteiros e encalhados, temos más notícias
Eis as conclusões de um estudo publicado na revista Journal of Aging and Health.
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Lifestyle Doenças neurológicas incapacitantes
O casamento pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer, uma patologia neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro, e que é a forma mais comum de demência. É o que sugere um estudo publicado na revista Journal of Aging and Health.
Para chegarem a esta descoberta, os investigadores do Instituto Norueguês de Saúde Pública analisaram os dados de mais de oito mil pessoas. Segundo os autores do estudo, os casados apresentaram menor risco de comprometimento cognitivo, característico da doença, face aos solteiros. Os especialistas apontam o isolamento social como uma possível justificação, sobretudo para quem não tem filhos.
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Os resultados mostraram que 11,6% dos indivíduos analisados desenvolveram Alzheimer e 35,3% comprometimento cognitivo leve. Destas pessoas, a menor incidência foi entre os casados e a maior entre solteiros e divorciados.
Recorde-se que a demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.
Para a maioria não existe tratamento, nem uma forma definitiva de prevenir a demência, e as perspectivas são más. A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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