Cancro. Um quarto das mulheres não sabe examinar o seu próprio peito
Uma em cada sete mulheres são diagnosticadas com cancro da mama ao longo da sua vida e a deteção precoce é crítica.
© Shutterstock
Lifestyle Cancro da mama
Quase um terço (32%) das mulheres não fazem um exame mamário anual por um profissional de saúde e mais de um quarto (28%) das que fazem um exame mamário por um profissional de saúde admite não fazer exames mamários há dois anos ou mais, revela o Avon Global Boob Census 2023.
Em casa, pouco mais de um terço (34%) admite não verificar os seus seios quanto a sinais de alterações pelo menos uma vez por mês, enquanto mais de uma em cada 10 (13%) nunca o fez, aumentando para quase um quinto (17%) nas jovens entre os 18 e os 24 anos. Entre as que não verificam os seus seios para detetar alterações pelo menos uma vez por mês, quase dois quintos (39%) esquecem-se de o fazer, enquanto 29% não têm a certeza do que verificar e não o fazem. Além disso, 14% destas mulheres nunca foram examinadas por um profissional médico, apesar de lhes ter sido proposto um exame mamário regular na sua idade.
Leia Também: Cancro da mama não é igual para todos. Eis as diferenças e riscos
Quando questionadas sobre os motivos que as levaram a não efetuar um exame mamário de rotina no último ano, quase um quarto (22%) disse que se tinha esquecido de marcar uma consulta e quase um quinto (16%) não sabia que havia um exame de rotina disponível. Mais de uma em cada 10 (14%) pensa que é demasiado jovem para ser afetada pelo cancro da mama e um número semelhante (13%) está demasiado preocupado para ir a uma consulta.
O mesmo estudo revela que 23% das mulheres não estão confiante de que conseguiriam detetar um sinal de cancro da mama se estivessem a examinar o seu peito. Quase um quarto (23%) das mulheres, não está confiante de que conseguiria detetar um sinal de cancro da mama se estivesse a examinar o seu peito sozinha. 7% nunca foram informadas sobre a saúde da mama ou o cancro da mama.
Leia Também: Viver com leucemia. "É um teste e o resultado é a vida ou a morte"
Sobre onde aprenderam sobre a saúde da mama e o cancro da mama, as inquiridas mencionaram o seu médico de família/profissional de saúde (40%), pesquisa online (32%), televisão (24%), pais/responsáveis (26%) e escola/faculdade/universidade (15%).
Entre as raparigas adolescentes inquiridas com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos, mais de um quinto (22%) manifestou desconforto ao falar sobre a saúde da mama com as amigas, por se sentirem embaraçadas em falar sobre o assunto (33%) e por acharem que é privado (48%). A investigação da Avon indica que quase um quinto (18%) das raparigas adolescentes se sente desconfortável em falar sobre a saúde da mama com familiares, pois 'é embaraçoso' (40%) e 'é privado' (33%). Mais de metade (63%) das raparigas adolescentes revelaram que não aprenderam sobre a saúde da mama na escola. Entre as raparigas que aprenderam sobre a saúde da mama, os familiares (51%) são as principais fontes de informação.
Leia Também: Como uma 'agulha' especial está já a ajudar no tratamento de cancro
As plataformas de redes sociais, incluindo o TikTok, desempenham um papel importante na sensibilização para a saúde da mama para um terço (33%) das adolescentes, com quase três quartos (72%) a manifestarem uma maior probabilidade de prestar atenção às mensagens de sensibilização para a saúde da mama quando as encontram nas redes sociais.
Em geral, a investigação da Avon indica que ainda há muito trabalho a fazer para abrir a conversa sobre o cancro da mama. Em comunucado, Susana Pereira, commercial head da AVON para Portugal, refere que, "como mulheres, temos vidas muito ocupadas e é fácil esquecermo-nos de cuidar de nós próprias", mas "devemos a nós próprias e aos nossos entes queridos pensar na saúde das nossas mamas". Quando se trata de cancro da mama, a sensibilização e a deteção precoce salvam vidas. É por isso que, neste Mês de Sensibilização para o Cancro da Mama, queremos que todas as mulheres sintam o #BoobLove. Ao abrir a conversa e falar sobre as nossas experiências, estamos a aumentar a sensibilização e a derrubar barreiras para capacitar cada vez mais mulheres a tomar medidas proativas para a sua própria saúde."
Leia Também: Gonçalo sofre de doença incurável. Quer ser exemplo de superação
Além disso, "ao colaborar com profissionais médicos, educadores e a nossa rede de parceiros de solidariedade social em todo o mundo, podemos ajudar a inspirar as mulheres desde tenra idade a saberem o que procurar e como procurar ajuda se tiverem alguma preocupação. Vamos encorajar as nossas representantes, as suas clientes e as suas comunidades a amarem as suas mamas".
A Avon está empenhada na sua Promessa do Cancro da Mama há mais de 30 anos, que visa garantir que nenhuma mulher é deixada na ignorância no que diz respeito ao cancro da mama. Durante esse tempo, a marca doou 951 milhões de dólares a causas do cancro da mama em todo o mundo, educando 180 milhões de mulheres sobre o assunto e financiando o rastreio do cancro da mama a 17 milhões de mulheres em todo o mundo.
Em Portugal, desde 2004, a AVON ofereceu sete mamógrafos digitais a diferentes hospitais públicos de todo o país e em 2016, um mamógrafo digital móvel, ao Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, e doou mais de 198 mil euros à instituição.
Leia Também: Viver com insuficiência cardíaca. Um testemunho na primeira pessoa
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com