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Jamais subestime este sintoma ao acordar. É "potencialmente fatal"

Pode ser confundido com outros problemas.

Jamais subestime este sintoma ao acordar. É "potencialmente fatal"
Notícias ao Minuto

07:42 - 10/04/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde cardiovascular

Alterações na frequência cardíaca ao acordar podem ser um indício de doença cardíaca "potencialmente fatal", alerta um estudo publicado na revista Circulation Research, referindo-se a arritmias. 

As arritmias dizem respeito a batimentos anormais do coração. "Estes batimentos podem ser rápidos, com frequência acima de 100 batimentos por minuto, ou lentas quando a frequência é inferior a 50 batimentos por minuto. Podem também ser descritos como batimentos irregulares e, neste caso, a frequência pode até ser normal, ou seja, entre os 50 e os 100 batimentos por minuto", pode ler-se no portal do grupo Lusíadas. Algumas destas arritmias são consideradas benignas, mas "outras podem carecer de cuidados médicos imediatos por se tratar de uma emergência médica". 

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De acordo com a investigação, financiada pela British Heart Foundation, estas perturbações do ritmo cardíaco estão relacionadas com o aumento da hormona do stress, o cortisol, que atinge o seu pico no sangue logo pela manhã.

Num estudo clínico, realizado com ratos, investigadores do Imperial College London descobriram que o cortisol liga-se a uma proteína específica na superfície das células cardíacas. Por sua vez, essa proteína desloca-se para uma parte diferente da célula, onde influencia os genes que controlam a facilidade com que as células cardíacas transportam os sinais eléctricos que as obrigam a bater. À medida que a atividade dos genes sofre alterações, os impulsos eléctricos para o coração tornam-se menos regulares, resultando em  batimentos anormais do coração.

"As arritmias ventriculares [quando a origem é nos ventrículos] podem ocorrer em qualquer altura e, se não forem tratadas, podem levar à perda de consciência, a uma paragem cardíaca súbita e à morte", explica o professor e médico James Leiper, da British Heart Foundatio. Defende também que informação e tempo são tudo na prevenção. Por isso, é crucial" continuar "a investigar as causas destas arritmias".

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