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Nova esperança para doentes com Parkinson. Sintomas podem regredir

Um estudo publicado na revista Nature Medicine revela avanço promissor.

Nova esperança para doentes com Parkinson. Sintomas podem regredir
Notícias ao Minuto

08:15 - 22/08/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Doenças neurológicas incapacitantes

Um dispositivo cerebral semelhante a um 'pacemaker' pode ajudar a reduzir metade dos sintomas de Parkinson, de acordo com um estudo feito por investigadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado na revista Nature Medicine. A estimulação cerebral profunda adaptativa é uma melhoria da estimulação cerebral profunda, técnica amplamente usada em pacientes com Parkinson, uma perturbação cerebral.

 

Como explicam os autores do estudo, o novo modelo responde a mudanças nos sinais cerebrais dos doentes, ajustando a quantidade de estímulos elétricos ao longo do dia, de acordo com a necessidade de cada um.

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"Este estudo marca um grande passo em direção ao desenvolvimento de um sistema de estimulação cerebral profunda adaptativa que se adapta ao que o doente precisa num dado momento", afirma em comunicado a médica Megan Frankowski, diretora da iniciativa Brain Research Through Advancing Innovative Neurotechnologies, que ajudou a financiar o projeto. 

O tratamento de estimulação cerebral profunda é feito com a implantação de fios muito finos (eletródos) em locais específicos do cérebro para a transmissão de sinais elétricos. O dispositivo convencional (DBS) fornece um nível constante de estimulação, o que pode levar a efeitos secundários, uma vez que o cérebro nem sempre precisa da mesma intensidade de tratamento. Já o modelo mais moderno usa dados obtidos diretamente do cérebro do doente, ajustando o nível de estimulação em tempo real.

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Recorde-se que Parkinson é considerada uma demência, termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

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