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Libertados todos os jornalistas detidos esta semana na Bielorrússia

Todos os jornalistas detidos esta semana no decurso de uma operação dirigida a diversos 'media' na Bielorrússia foram libertados, anunciaram hoje as suas redações, e quando as autoridades iniciaram um inquérito judicial.

Libertados todos os jornalistas detidos esta semana na Bielorrússia
Notícias ao Minuto

18:33 - 10/08/18 por Lusa

Mundo Liberdade

Equipas de investigadores bielorrussos efetuaram buscas entre terça-feira e quinta-feira em diversos 'media' independentes e detiveram 13 jornalistas, no âmbito de uma investigação sobre a utilização, sem assinatura e pagamento, dos serviços de uma agência noticiosa estatal.

Os dois últimos jornalistas que permaneciam detidos -- Irina Levchina, chefe de redação do portal da Internet BelaPAN, e Pavel Bykowski, correspondente para o serviço em língua russa do 'media' alemão Deutsche Well -- foram libertados hoje segundo as respetivas redações.

Em comunicado difundido na noite de quinta-feira o Comité de investigação anunciou a libertação da maioria dos jornalistas detidos mas anunciou ter reunido suficientes "provas" ou "testemunhos" para iniciar um "processo penal".

As autoridades acusam os jornalistas interrogados de terem efetuado uma ligação aos serviços da agência noticiosa estatal BelTA sem terem pago o acesso.

Caso sejam reconhecidos culpados, e de acordo com a lei bielorrussa, arriscam até dois anos de prisão e uma proibição provisória de exercerem a profissão.

O porta-voz da diplomacia de Minsk, Anatoli Glaz, excluiu na terça-feira qualquer conotação política com este caso, mas a organização Repórteres sem fronteiras (RSF) referiu-se a medidas de "intimidação".

"O objetivo principal dos chefes dos serviços de segurança consiste em assustar as pessoas e reforçar a autocensura para controlarem totalmente o universo dos media", disse Alexandre Klaskovski, analista político para o BelaPAN.

O Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko governa a ex-república soviética de dez milhões de habitantes desde 1994, num estilo definido como autoritário pelo Ocidente e também caracterizado por um controlo muito estrito sobre a economia.

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