Teatros e museus abrem como ginásios e salões de estética em protesto
As medidas relaxaram mas os espaços culturais mantém-se fechados para controlar a Covid-19
© REUTERS/Piroschka van de Wouw
Mundo Holanda
Dezenas de teatros e museus nos Países Baixos abriram como salões de cabeleireiro e ginásios esta quarta-feira naquilo que foi um protesto contra as medidas de contenção da Covid-19, que mantêm o sector das artes sem atividade, mesmo quando as restrições a outras áreas foram reduzidas.
O país entrou em confinamento total em dezembro, temendo que um aumento dos casos sobrecarregasse a sua capacidade relativamente pequena de cuidados intensivos. E embora o governo tenha deixado cair algumas das medidas na semana passada - reabrir lojas não essenciais até às 17 horas, bem como ginásios, cabeleireiros, salões de manicure e bordéis.
Ainda assim, cinemas, museus, teatros e salas de concerto vão permanecer fechados. Em resposta, dezenas de organizações artísticas juntaram-se a um protesto que denominaram 'Theater Hairdresser', no qual os teatros abrem como salões de cabeleireiro e alguns museus abrem as suas portas como ginásios. O Museu Van Gogh em Amesterdão estava a oferecer cortes de barba, cabelo e manicure, com uma opção de "unhas inspiradas em Van Gogh".
Os Países Baixos reportaram quase 243.000 novos casos de Covid-19 na última semana, mas as hospitalizações estão a cair.
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