UE investiga 134 casos de salmonela após consumo de chocolates
Em causa estão incidentes que remontam a nove países distintos, revelou o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
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Mundo Salmonela
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) disse, esta quarta-feira, que está já a investigar vários relatos e casos suspeitos de infeção por salmonela após consumo de vários produtos à base de chocolate, noticia a Reuters. Em causa estão incidentes que remontam a nove países distintos.
A informação foi conhecida depois do grupo italiano Ferrero ter retirado do mercado vários lotes dos famosos ovos de chocolate Kinder Surpresa, bem como de outros produtos, em países como Espanha, França e Grã-Bretanha. Uma medida que, de acordo com a marca, foi apenas preventiva, pois nenhum dos produtos lançados no mercado tinha testado positivo para a salmonela.
"O surto é caracterizado por uma proporção invulgarmente elevada de crianças hospitalizadas, algumas com sintomas clínicos graves, tais como diarreia sanguinolenta", explicou o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (CEPCD), a propósito destas ocorrências.
Apesar de não ter mencionado qualquer empresa nas suas declarações, a entidade esclareceu que os casos comunicados se verificavam sobretudo entre crianças com menos de 10 anos de idade. A entidade apontou que os ovos de chocolate Kinder Surpresa estavam envolvidos nesse leque, embora não tenha esclarecido se o problema dizia exclusivamente respeito a esses produtos.
O Reino Unido apresenta, até ao momento, o maior número de incidentes, com um total de 63 casos confirmados desde 5 de abril, disse o ECDC. Outros países com casos prováveis ou confirmados são a França, Irlanda, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, Suécia e Noruega, apontou a mesma entidade.
A agência de saúde da União Europeia disse ainda que está, neste momento, a investigar, juntamente com a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), 134 casos confirmados ou prováveis de salmonela.
Foram também lançadas recolhas de produtos do mercado em vários países, incluindo a Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo e Grã-Bretanha, informou a agência da UE.
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