Super Bowl diz adeus às criptomoedas e aceita mais álcool
Depois da edição de 2022 ter sido marcada pelos anúncios das criptomoedas, a edição deste ano passará a ter mais marcas de bebidas alcoólicas. Um anúncio de 30 segundos no Super Bowl pode custar às empresas mais de seis milhões de euros.
© Getty Images
Mundo Super Bowl
O Super Bowl é um dos maiores eventos desportivos e, hoje em dia, é mais conhecida pelos seus anúncios, e pelas marcas que tentam aparecer na competição, do que propriamente pelo que se passa dentro de campo.
Todos os tempos de publicidade foram comprados, e o tipo de marcas que vai anunciar no Super Bowl LVII reflete uma tendência muito diferente em relação ao ano passado. Nomeadamente, a saída pouco discreta das criptomoedas.
A edição de 2022 ficou informalmente conhecida como a 'Crypto Bowl', dada a marcante presença deste tipo de negócios. Foram quatro as empresas que pagaram uma pequena fortuna para anunciar no evento: a FTX, a Coinbase, a Crypto.com e a eToro.
No entanto, o colapso e falência da FTX e as investigações ao seu fundador 'assustaram' as criptomoedas e, este ano, não há uma única criptomoeda a fazer publicidade no evento. Aliás, o vice-presidente da Fox Sports para questões de publicidade, Mark Evans, disse à Associated Press que duas marcas de criptomoedas tinham acordos fechados, mas as notícias sobre a FTX fizeram esses acordos cair por terra.
Para o lugar das criptomoedas no Super Bowl deste ano, entram em campo as bebidas alcoólicas.
A Anheuser-Busch, proprietária da cerveja norte-americana Budweiser, mantém-se como a maior marca de bebidas alcoólicas no Super Bowl, mas deixou de ser o anunciante exclusivo neste tipo de produtos. Marcas como a Heineken, Diageo, Remy Martin e Molson Coors garantiram tempos de publicidade, por exemplo.
A competição também contará com os habituais anúncios a estreias nos cinemas, além das comunicações dos Doritos e dos M&M's.
Anunciar no Super Bowl é uma oportunidade única para as marcas concorrentes, já que o evento conta com uma audiência média superior a 100 milhões de pessoas, em todo o mundo. Como tal, as marcas têm de pagar entre seis a sete milhões de dólares por um período de 30 segundos nos ecrãs desses milhões de telespectadores.
A grande final da principal competição de futebol americano dos Estados Unidos está marcada para o dia 12 de fevereiro, entre os Kansas City Chiefs e os Philadelphia Eagles.
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