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Escócia. Sete pessoas acusadas de gerir rede de abuso sexual de crianças
Os menores acreditavam que os seus agressores eram bruxos e feiticeiros.
© Getty/Jane Barlow
Mundo Abuso sexual
Sete membros de um gangue de pedofilia, que se faziam passar por "bruxos e feiticeiros", foram considerados culpados de terem gerido uma "monstruosa" rede de abuso sexual de crianças, em Glasgow, na Escócia.
Onze membros do grupo enfrentaram uma série de acusações por parte de três crianças, num veredito que foi hoje conhecido.
A Sky News reporta que sete membros do grupo foram considerados culpados de agressão sexual e violação por um júri do Tribunal Superior de Glasgow.
Durante o julgamento, que durou mais de dois meses, soube-se que as crianças foram obrigadas a consumir álcool e drogas, enquanto eram sujeitas a uma campanha de depravação sexual, incluindo violações em grupo, em várias propriedades. Os crimes ocorreram entre 2010 e 2020 e as vítimas relataram que no final dos abusos, assistiam a pagamentos.
As crianças acreditavam que os seus agressores eram bruxos e feiticeiros que tinham a capacidade de as transformar em cães e gatos com as suas "varinhas mágicas".
Iain Owens, 45 anos, Elaine Lannery, 39 anos, Lesley Williams, 41 anos, Paul Brannan, 41 anos, Scott Forbes, 50 anos, Barry Watson, 47 anos, e John Clark, 46 anos, foram todos considerados culpados de violação e agressão sexual.
Os quatro primeiros foram igualmente considerados culpados de tentativa de homicídio, sendo que Iain Owens, Lesley Williams e Paul Brannan foram, ainda, considerados culpados de crimes relacionados com drogas.
Marianne Gallagher foi condenada por agressão, mas ilibada de outras acusações.
Três outras pessoas foram absolvidas de todas as acusações.
A sentença final será proferida no High Court, em Glasgow, a 4 de janeiro.
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