Meteorologia

  • 26 NOVEMBER 2024
Tempo
13º
MIN 12º MÁX 18º

FESAP quer ver fixado em 18 meses período de fidelização para mobilidade

A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) quer ver o período de fidelização na mobilidade fixado em 18 meses, abaixo dos três anos estipulados pelo Governo.

FESAP quer ver fixado em 18 meses período de fidelização para mobilidade
Notícias ao Minuto

26/11/24 20:45 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Economia FESAP

"Se hoje a mobilidade tem um limite máximo de 18 meses porque é que sistematicamente, no Orçamento do Estado, vem uma norma que renova essas mesmas mobilidades. Há gente hoje há quatro ou cinco anos em mobilidade, que não se consolida. Cumpra-se a lei", afirmou o secretário-geral da FESAP, José Abraão, à saída do encontro com o executivo.

 

Os sindicatos da Função Pública tiveram hoje reuniões com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido. Em cima da mesma estiveram as alterações à lei do trabalho na Função Pública, previstas na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

O Governo também reuniu esta tarde com a Frente Sindical liderada pelo STE -- Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado e com a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública.

No que se refere ao período de fidelização na mobilidade, o STE propõe uma redução de três para dois anos, enquanto a Frente Comum defende que o processo deve ser imediato e pede que o tempo de resposta das entidades públicas aos pedidos passe de 30 para 10 dias.

A Fesap sublinhou ainda que tem "feito força significativa" para conhecer o texto dos diplomas que estão em causa e o próprio sentido desta iniciativa legislativa, nomeadamente no que à greve diz respeito.

"Cada vez que se altera a lei da greve, quanto mais se regulamentar, mas se condiciona. É mais uma entidade, a DGAEP [Direção-Geral da Administração e do Emprego Público], a que se enviar por via eletrónica. Hoje só não sabe que há greve nos serviços quem não quer", sublinhou José Abraão.

No que diz respeito às férias, a FESAP defende que há uma matéria do tempo da 'troika' que não foi resposta -- os cinco dias de "férias frias" que foram retirados.

As chamadas "férias frias" preveem que ao trabalhador que goze as suas férias até 30 de abril e ou de 01 de novembro a 31 de dezembro é concedido, no próprio ano ou no seguinte, um período de cinco dias úteis de férias.

A FESAP já tinha deixado esta proposta na última reunião, a secretária de Estado disse, segundo a federação, que não está excluída.

Leia Também: Prazo de resposta na mobilidade deve passar a 10 dias, diz Frente Comum

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório