A polícia irlandesa, que na semana passada abriu uma investigação por homicídio na sequência do desaparecimento de uma criança, de 8 anos, na cidade de Louth, no fim de agosto, vai agora proceder a buscas na antiga casa da família, onde residiram até maio deste ano.
Kyran Durnin desapareceu com a mãe, Dayla Durdin, de 24 anos. A mulher foi posteriormente localizada, mas sem sinal do menino.
De acordo com o The Guardian, as autoridades enfatizaram que os atuais inquilinos da casa, em Dundalk, "não estão ligados, de maneira alguma, com Kyran ou com o seu desaparecimento", e avançaram que estão a ser conduzidas buscas forenses na residência, no jardim e no terreno aberto adjacente "para descobrir qualquer prova que possa fornecer" quanto ao que aconteceu com a criança, com recurso a um mandado de busca.
Apesar do alerta ter sido dado a 30 de agosto deste ano, a polícia acredita que o rapaz pode ter sido morto há dois anos, apesar de relatos indicarem que viram a mãe e o filho dois dias antes do desaparecimento.
Informação revelada ao longo da investigação levantou suspeitas de que o paradeiro do menino não era conhecido há mais tempo. A polícia irlandesa avançou que não descobriu nenhuma prova que aponte para que Kyran esteja vivo e suspeita de que este possa ter sido morto de forma violenta.
O primeiro-ministro irlandês, Simon Harris descreveu o caso, na terça-feira, como "profundamente perturbador, profundamente inquietante".
"Para qualquer um de nós, como ser humano, para qualquer um de nós, pais, pensar que uma criança pode efetivamente desaparecer e passar despercebida… é totalmente doloroso e claramente algo extraordinariamente errado aconteceu aqui. Falharam com esta criança e falharam em grande", disse ainda.
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