Nove Estados votam uso de marijuana no dia das eleições nos EUA
Os eleitores norte-americanos escolhem, na próxima terça-feira, o próximo Presidente dos Estados Unidos, entre a democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, mas em nove Estados também a legalização do cannabis vai a votos.
© Reuters
Mundo Legalização
Além do intenso debate entre Clinton e Trump, Arizona, Califórnia, Maine, Massachussets e Bevada organizam no próximo dia 08 referendos sobre a legalização da marijuana para uso recreativo, além da regulação do cultivo, produção e venda.
Iniciativas semelhantes já foram aprovadas em quarto estados, bem como em Washington, DC.
No Arkansas, Florida e Dakota do Norte, os residentes decidirão sobre a legalização de marijuana para uso médico. Já no Montana, a escolha será sobre criar condições flexíveis para que o uso de marijuana para fins terapêuticos.
Os Estados Unidos são o maior consumidor de droga do mundo e os defensores da legalização da marijuana afirmam que tal medida permitirá eliminar os conflitos antigos sobre drogas ao eliminar o motivo do lucro.
A guerra, que se prolonga há décadas, causou milhares de mortos na América Latina, mas não afetou o apetite dos norte-americanos para se drogarem.
A marijuana é a droga ilegal mais comum nos Estados Unidos, e 57 por cento da população é favorável à sua legalização, de acordo com uma sondagem realizada pelo Pew Research Center. Há dez anos, o apoio à legalização situava-se nos 32 por cento.
O debate decorre nos Estados Unidos enquanto o Canadá tenciona legalizar o cannabis em 2017. O Uruguai foi o primeiro país a regular consumo, venda e produção, em 2014.
Votos favoráveis à legalização na Califórnia e Florida deverá influenciar uma abertura das leis em outros estados. Se tal acontecer, a legalização ao nível federal poderá estar concluída em cinco anos.
Atualmente, consumir e vender marijuana ainda é um crime, de acordo com a lei federal. Apesar disso, este é um mercado muito lucrativo nos Estados Unidos, com um volume de negócios de 4,6 milhares de milhões de dólares, dos quais 92% correspondem a vendas destinadas a uso terapêutico, em 2014.
Em 2020, o número poderá disparar para os 20 mil milhões de dólares, e mais de metade (53%) serão para uso recreativo.
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