Jordano acusado de matar militares dos EUA condenado a prisão perpétua
Um soldado jordano acusado de matar três militares norte-americanos à entrada de uma base aérea, no sul da Jordânia, em novembro de 2016, foi hoje condenado a prisão perpétua e trabalhos forçados, por um tribunal militar em Amã.
© iStock
Mundo Amã
O tribunal condenou o soldado Maarik Al Tawaiha "a trabalhos forçados por toda a vida", de acordo com um jornalista da agência noticiosa France-Presse, presente na leitura da sentença.
Em junho deste ano, o réu, de 39 anos, que sempre se declarou inocente dos crimes cometidos, foi acusado de "homicídio doloso", "insultar a dignidade e reputação das forças armadas" e "violação de ordens militares".
Em novembro do ano passado, três soldados norte-americanos foram mortos num tiroteio à entrada de um centro de treino na base aérea de Al-Jafr, no sul da Jordânia.
O soldado disparou contra os veículos que transportavam os militares em treino após ouvir o som de tiros, na suspeita de um ataque contra a base.
Na época, as autoridades dos EUA declararam que nada sugeria que o militar jordano tinha um "desejo deliberado" de matar norte-americanos, avançando ainda com a possibilidade de um "mal-entendido".
O governo dos Estados Unidos da América e da Jordânia mantêm relações no domínio da segurança que incluem apoio militar.
O país árabe participa na coligação internacional coordenada por Washington contra o Estado Islâmico (EI), na Síria e no Iraque.
Num outro incidente, em novembro de 2015, dois militares norte-americanos e um sul-africano morreram na sequência de um ataque perpetrado por um polícia jordano num centro de treino da polícia a leste de Amã.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com