Paciente com doença mental terá iniciado incêndio no São João
Cigarro aceso no interior da enfermaria espoletou um incêndio no local. Uma pessoa morreu.
© Global Imagens
País São João
A Polícia Judiciária (PJ) acredita que o incêndio no Hospital de São João, no Porto, que fez uma vítima mortal, terá sido causado por um doente com problemas mentais que estava internado no serviço de Pneumologia, avança a RTP3. O paciente terá acendido um cigarro no interior da enfermaria quando estava ligado a uma bomba de oxigénio.
Recorde-se que, no passado domingo, um incêndio no serviço de pneumologia do Centro Hospitalar Universitário de São João provocou um morto e quatro feridos graves.
No dia seguinte - e na sequência do sucedido -, o Conselho de Administração do Hospital apresentou a demissão à ministra da Saúde, justificando a decisão com um "sentido ético" que não pode nem deve ser esquecido.
"Apesar de as causas do incêndio estarem a ser apuradas, nomeadamente através de um processo de averiguações interno, de um processo de inquérito da IGAS e de um inquérito da PJ - com quem estamos ativamente a cooperar -, e de a avaliação inicial excluir falha infraestrutural do hospital, existe um sentido ético que não podemos nem devemos esquecer. (...) O Conselho de Administração apresentou hoje à ministra da Saúde o pedido de demissão", anunciou Fernando Manuel Ferreira Araújo.
Marta Temido recusou o pedido, mantendo "total confiança no trabalho desenvolvido pelo Conselho de Administração do Centro Hospitalar e Universitário de S. João e na sua capacidade de congregar esforços para prestar os melhores cuidados de saúde às populações".
Dois feridos estão estáveis e em enfermaria
Dois dos quatro feridos do incêndio que deflagrou no Hospital São João, no Porto, encontram-se "estáveis" e internados em enfermaria, permanecendo os restantes em "estado grave" e internados na unidade de queimados, adiantou esta terça-feira fonte do hospital.
Uma nota publicada na noite de domingo, na página oficial da Presidência da República, referia que Marcelo Rebelo de Sousa contactou o presidente da administração do Hospital de São João, na sequência do incêndio, exprimindo solidariedade com todos os envolvidos.
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