Escola onde morreu aluna está em "estado lamentável". Governo adiou obras
O Executivo e a Câmara Municipal de Seia, no distrito da Guarda, terão adiado obras orçamentadas em mais de 260 mil euros. O estabelecimento de ensino foi identificado no programa de recuperação de escolas.
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País Seia
A escola onde, esta quinta-feira, morreu uma jovem, de 17 anos, após embater num vidro está identificada no programa de recuperação de escolas, e as obras terão vindo a ser sucessivamente adiadas, não só pelo Governo como também pela Câmara de Municipal de Seia.
A notícia é avançada pela SIC Notícias, que dá ainda conta de um relato que recebeu sobre as condições do estabelecimento de ensino, localizado no distrito da Guarda.
De acordo com o relato a que a emissora teve acesso, a escola secundária está “num estado de conservação lamentável, com rachadelas nas paredes, desníveis nos andares e varandas dos pavilhões, e portas e janelas velhas e soltas”.
As obras em questão estarão orçamentadas em mais de 260 mil euros.
O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira e o caso será entregue à Polícia Judiciária, por forma a perceber como é que o embate aconteceu – se por distração ou se alguém poderá ter empurrado a aluna.
O alerta foi dado às 13h48 e, segundo o que o Notícias ao Minuto conseguiu confirmar, o embate provocou um corte grave.
À Lusa, o segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Seia, Marco Teixeira, explicou que, à chegada ao local, a equipa pré-hospitalar deparou-se com a aluna caída no chão em paragem cardiorrespiratória com ferimentos graves na zona do tórax.
Foram ativados para o local outros meios de socorro como a ambulância SIV (Suporte Imediato de Vida) de Seia e o helicóptero do INEM, que aterrou no recinto da escola.
A vítima acabou por ser transportada de ambulância para o hospital de Seia em manobras de suporte avançado de vida com o apoio da equipa do helicóptero do INEM, mas não foi possível reverter a situação.
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