"É muito duro". Agrupamento de Escolas lamenta morte de aluna em Seia
Agrupamento de Escolas de Seia apresentou condolências à família da jovem, de 16 anos.
© Agrupamento de Escolas de Seia
País Seia
O Agrupamento de Escolas de Seia lamentou, esta sexta-feira, a morte da aluna Mariana Cruz, de 16 anos, na Escola Secundária de Seia, ontem, recordando-a como uma jovem "cheia de vida" e "querida por todos".
De notar que a jovem morreu após embater numa porta de vidro que se partiu e lhe provocou um corte grave no tórax.
"A vida dá-nos a sensação de que temos todo o tempo do mundo pela frente e, do nada, prova-nos o quanto é frágil e efémera. A morte é uma certeza, mas continua a surpreender quando chega sem aviso e leva uma jovem tão cheia de vida, com brilho nos olhos e querida por todos", lê-se numa publicação hoje divulgada na página oficial de Facebook daquele Agrupamento.
"A Mariana ainda tinha tanto pela frente, tantos sonhos para concretizar…É muito duro aceitar a sua partida e despedir-nos", acrescenta.
O Agrupamento deixa ainda o apelo para que se viva o "luto", mas para que sejam recordados os "bons momentos": "Silenciem as vozes e escutem apenas o vosso coração. Vivam o luto, mas busquem paz, busquem amor, busquem luz e consolo. Lembrem-se dos bons momentos, dos dias felizes e mantenham o coração aquecido".
"Estamos de luto, lamentando a tua partida, mas celebraremos para sempre a tua passagem inesquecível pelo nosso Agrupamento de Escolas de Seia. Descansa em paz Mariana. As nossas mais sinceras condolências aos familiares neste momento tão doloroso", remata.
Note-se que as aulas foram suspensas hoje na Escola Secundária de Seia. A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o caso, mas estará afastada a hipótese de intervenção de terceiros na morte da jovem, segundo revelou a SIC Notícias.
O ministro da educação, João Costa, disse que qualquer relação feita entre a morte da aluna e as condições do estabelecimento de ensino "é de mau gosto". "De acordo com a informação que tenho, não tem nada que ver com as condições específicas da escola", frisou.
João Costa adiantou que está em curso o "processo de averiguações normal sempre que há uma tragédia" e sublinhou que, de acordo com as informações de que dispõe, tratou-se de um acidente. "As autoridades estão a investigar. O conhecimento que tenho é que foi um acidente", salientou o governante.
As cerimónias fúnebres de Mariana terão lugar quando o corpo for libertado por parte do Instituto de Medicina Legal da Guarda.
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