PSP detém dois homens por burla com "euros negros" em Lisboa
Detenção aconteceu nas Caldas da Rainha, depois dos suspeitos, de identidade estrangeira, terem tentado burlar um homem num hotel da capital portuguesa.
© PSP
País Burla
Dois homens de nacionalidade estrangeira foram detidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP), no dia 22 de abril, nas Caldas da Rainha, por suspeitas dos crimes de burla qualificada e falsificação de documentos.
Num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a PSP revela que os suspeitos foram detidos depois de tentarem burlar um homem num hotel de Lisboa.
Explicam ainda as autoridades portuguesas que é "habitual dos indivíduos que se dedicam a esta tipologia criminal fazer abordagens exploratórias, em vários locais até a concretização dos 'negócios', que se prendem com aberturas de sociedades de negócios para as quais convidam as vítimas a serem sócios e gestores das supostas sociedades em território nacional, demonstrando para o efeito que têm vários milhões de euros para investir, sendo que, esses milhões serão montantes desviados de governos ou de associações de ajuda humanitária de países em conflito", que a PSP apelida de "euros negros".
Montado o enredo e convencida a vítima, surge a segunda parte do plano que consiste em fazer uma "demonstração com um líquido milagroso que limpa as notas marcadas, seja com carimbos de determinado país ou associação humanitária, permitindo desta forma a introdução no circuito financeiro legal, através das empresas supostamente criadas e das quais a vitima será supostamente o gestor".
Feita a transação os suspeitos saem de cena e a vítima vê-se despojada do dinheiro que investiu, restando-lhe, segundo a PSP, "uma mala cheia de papéis e garrafas com o suposto líquido milagroso que apenas contém água e corante".
Aos suspeitos foram apreendidos uma viatura, oito telemóveis, 250 euros em notas do BCE, dois relógios, um cofre, 24 molhos de papel semelhantes a maços de notas, três garrafas do tal "líquido milagroso", assim como dois documentos de identidade falsos.
Os suspeitos já foram, entretanto, presentes a primeiro interrogatório judicial, onde lhes foram aplicadas as medidas de coação que, até ao momento, não foram divulgadas.
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