Governo quer "gradual prontidão de todas as forças de segurança"
Reunião entre Governo e autarcas dos municípios de Lisboa já terminou. Em discussão estiveram os desacatos dos últimos dias na Grande Lisboa.
© Global Imagens
País Leitão Amaro
A reunião entre o Governo e os autarcas dos 18 municípios de Lisboa, para discutir os desacatos que têm tido lugar desde que um homem morreu, na passada segunda-feira, após ser baleado por um polícia, na Cova da Moura, Amadora, já terminou.
Aos jornalistas, o ministro da Presidência garantiu que está a ser feito um "reforço de meios" e de "segurança dos portugueses".
Durante o encontro, segundo António Leitão Amaro, foi discutido "o que está a acontecer e o que deve ser feito no presente e no futuro para esta região [Lisboa]" assim como a "reposição e garantia da tranquilidade da ordem pública e paz social".
"Um desses aspetos é a condenação firme do recurso à violência como um meio totalmente ilegítimo. Nós [poder] reconhecemos as legítimas preocupações, dor, revolta que muitos sentem. A expressão dessas preocupações deve ser sempre feita dentro das regras, exercida numa liberdade que respeita a liberdade e segurança de todos", defendeu.
Todos aqueles que vivem em Portugal devem sentir-se seguros em cada parte do território nacional
Combate a violência "de forma proporcional, mas firme"
Para garantir a "segurança dos portugueses", o Governo prevê "toda a disponibilização e utilização de meios de segurança, desde presencial a cibernéticos e às redes para detetarmos e prevenirmos todos os comportamentos errados".
Em segundo lugar, o Executivo quer uma "gradual prontidão de todas as forças e serviços de segurança para, de forma proporcional mas firme, parar com os comportamentos de violência de destruição de bens públicos e causar sentimento de insegurança aos portugueses".
Leitão Amaro revelou ainda que será dada uma "atenção especial à segurança nos autocarros", com "adoção de meios de dissuasão e prevenção e garantia de segurança".
"Todos aqueles que vivem em Portugal devem sentir-se seguros em cada parte do território nacional. O que significa que nós colocamos todos os meios, todos, que o Estado português dispõe para garantir a segurança", atirou, acrescentando que "o crime não compensa e o Estado está firme e continuará cada vez mais firme de acordo com a necessidade".
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