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Governo quer "gradual prontidão de todas as forças de segurança"

Reunião entre Governo e autarcas dos municípios de Lisboa já terminou. Em discussão estiveram os desacatos dos últimos dias na Grande Lisboa.

Governo quer "gradual prontidão de todas as forças de segurança"
Notícias ao Minuto

14:34 - 24/10/24 por Notícias ao Minuto

País Leitão Amaro

A reunião entre o Governo e os autarcas dos 18 municípios de Lisboa, para discutir os desacatos que têm tido lugar desde que um homem morreu, na passada segunda-feira, após ser baleado por um polícia, na Cova da Moura, Amadora, já terminou.

 

Aos jornalistas, o ministro da Presidência garantiu que está a ser feito um "reforço de meios" e de "segurança dos portugueses".

Durante o encontro, segundo António Leitão Amaro, foi discutido "o que está a acontecer e o que deve ser feito no presente e no futuro para esta região [Lisboa]" assim como a "reposição e garantia da tranquilidade da ordem pública e paz social".

"Um desses aspetos é a condenação firme do recurso à violência como um meio totalmente ilegítimo. Nós [poder] reconhecemos as legítimas preocupações, dor, revolta que muitos sentem. A expressão dessas preocupações deve ser sempre feita dentro das regras, exercida numa liberdade que respeita a liberdade e segurança de todos", defendeu.

Todos aqueles que vivem em Portugal devem sentir-se seguros em cada parte do território nacional

Combate a violência "de forma proporcional, mas firme"

Para garantir a "segurança dos portugueses", o Governo prevê "toda a disponibilização e utilização de meios de segurança, desde presencial a cibernéticos e às redes para detetarmos e prevenirmos todos os comportamentos errados".

Em segundo lugar, o Executivo quer uma "gradual prontidão de todas as forças e serviços de segurança para, de forma proporcional mas firme, parar com os comportamentos de violência de destruição de bens públicos e causar sentimento de insegurança aos portugueses".

Leitão Amaro revelou ainda que será dada uma "atenção especial à segurança nos autocarros", com "adoção de meios de dissuasão e prevenção e garantia de segurança".

"Todos aqueles que vivem em Portugal devem sentir-se seguros em cada parte do território nacional. O que significa que nós colocamos todos os meios, todos, que o Estado português dispõe para garantir a segurança", atirou, acrescentando que "o crime não compensa e o Estado está firme e continuará cada vez mais firme de acordo com a necessidade".

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