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CDS critica "silêncio ensurdecedor" do Governo e pede esclarecimentos

O CDS-PP manifestou hoje o seu pesar pelas vítimas do desabamento de uma estrada junto a uma pedreira em Borba, Évora, e vai exigir ao Governo a lista de infraestruturas consideradas em risco.

CDS critica "silêncio ensurdecedor" do Governo e pede esclarecimentos
Notícias ao Minuto

15:09 - 20/11/18 por Lusa

Política Nuno Magalhães

"Começa a haver um silêncio ensurdecer por parte do ministro das Infraestruturas" sobre o acidente, afirmou aos jornalistas, no parlamento, o líder da bancada centrista, Nuno Magalhães, recordando que as autarquias têm estado a dar esclarecimentos e o secretário de Estado da Proteção Civil manifestou a sua solidariedade.

E é para provocar esses esclarecimentos que os centristas vão enviar uma pergunta, através da Assembleia da República, porque "importa, até em nome da tranquilidade pública, que o Governo preste esclarecimentos em relação às infraestruturas" do país.

Nuno Magalhães vai pedir ao ministério liderado por Pedro Marques "a lista de infraestruturas consideradas de risco", bem como, se existirem, os "planos associados a essas infraestruturas".

O presidente da bancada do CDS manifestou o seu pesar pelas vítimas do desabamento, na segunda-feira, junto a uma pedreira entre Vila Viçosa e Borba, no distrito de Évora, que causou pelo menos dois mortos.

O deslizamento de um grande volume de terra na estrada entre Borba a Vila Viçosa, no distrito de Évora, provocou a deslocação de uma quantidade significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de uma pedreira, pelas 15:45 de segunda-feira.

Segundo o comandante distrital de operações de socorro de Évora, José Ribeiro, estão confirmados dois mortos, operários da empresa que explora a pedreira.

As autoridades procuram ainda um número indeterminado de vítimas, cujas viaturas em que seguiam terão sido arrastadas para o interior da pedreira.

As autoridades de socorro destacaram a "complexidade" das operações em curso, sublinhando que vão ser "morosas e difíceis".

O Ministério Público instaurou, entretanto, "um inquérito para apurar as circunstâncias que rodearam a ocorrência", referiu a Procuradoria-geral da República, em resposta enviada à agência Lusa.

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