Prazo de conclusão do Terminal Intermodal de Campanhã no Porto mantém-se
O presidente da Câmara do Porto garantiu hoje que as obras do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), que começaram em setembro, estão a correr dentro do previsto, mantendo-se o prazo para a conclusão da empreitada, em junho de 2021.
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"É a primeira vez que visito o estaleiro de obra. Acho que as coisas estão a correr muito bem. A ABB [empreiteiro] ainda hoje nos disse que se mantém o prazo previsto para a conclusão da obra que é junho de 2021", afirmou Rui Moreira, sublinhando que, curiosamente, nessa altura "fará 18 anos" que o terminal intermodal foi anunciado como prioridade para a cidade do Porto.
Em declarações aos jornalistas durante a visita de hoje ao estaleiro da obra, o autarca salientou que o terminal vai permitir "fazer a ligação entre duas partes da cidade que anteriormente estavam cortadas pela linha férrea", bem como a criação de um parque urbano "muito importante" para "uma zona muito degradada da cidade".
O TIC, cuja obra foi iniciado em setembro, foi viabilizado através de um acordo global estabelecido com o Governo - Acordo do Porto - que incluiu outros processos, como as indemnizações respeitantes aos terrenos do Aeroporto, que a autarquia já recebeu.
A empreitada do Terminal "pretende dotar a zona de Campanhã de uma plataforma que abranja os autocarros da STCP e dos operadores privados, comboios urbanos e de longo curso, metro e táxis, aproveitando a localização que possui através das acessibilidades rodoviárias como a Via de Cintura Interna (VCI) e das autoestradas circundantes (A1, A3, A4 e A43)".
De acordo com o município, a nova plataforma intermodal que representa um investimento de mais de 13 milhões de euros, terá uma área bruta total de construção de cerca de 24 mil metros quadrados e irá integrar áreas utilitárias - parque de estacionamento, estação de serviço, paragens 'kiss & ride', parque de bicicletas e parque de táxis - bem como áreas complementares de apoio ao público, áreas administrativas e áreas técnicas essenciais.
A solução da Brandão Costa Arquitectos, vencedor do concurso de conceção, inclui também a "construção" de um parque natural com 4,6 hectares de área verde.
"Tem aqui uma visão metropolitana, porque este terminal resolve ou ajuda a resolver problemas metropolitanos de transporte, tem um impacto muito grande na cidade em tudo o que tem haver com mobilidade e depois para Campanhã tem este impacto muito importante de ser um parque que vai valorizar muito uma zona que nós consideramos que é absolutamente crucial para o desenvolvimento da cidade", afirmou o autarca do Porto.
O município acrescenta ainda que o Terminal irá constituir um dos principais nós da rede de transporte público, enquanto interface estratégico de um anel de contorno da cidade do Porto, funcionando em articulação com o interface da Casa da Música e o futuro interface do Hospital de S. João, acrescenta o município.
A Câmara do Porto lançou, em setembro de 2018, o concurso público internacional para a construção do Terminal Intermodal de Campanhã, pelo preço-base de 12,7 milhões de euros.
Esta intervenção teve por base um concurso de conceção, gerido pela empresa municipal GO Porto, que possibilitou a apresentação das diversas propostas de projeto para o TIC e que apurou, a 10 de fevereiro de 2017 a solução vencedora, da autoria de Nuno Brandão Costa.
No dia 22 julho, o Tribunal de Contas (TdC) deu luz verde à construção do Terminal Intermodal de Campanhã, cujo prazo de execução desta empreitada é de 635 dias, isto é, aproximadamente 21 meses.
À data, numa nota publicada na sua página oficial, o município sublinhava que este "era o único passo que faltava para que a empresa municipal Go Porto, que está a gerir aquele processo, pudesse avançar com as obras.
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