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"Governo de maioria relativa não é uma coisa que nunca tenha acontecido"

As palavras são do secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD), Hugo Soares.

"Governo de maioria relativa não é uma coisa que nunca tenha acontecido"
Notícias ao Minuto

11:03 - 15/03/24 por Notícias ao Minuto

Política Hugo Soares

O secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD), Hugo Soares, afirmou que "um Governo de maioria relativa não é uma coisa esdrúxula, não é uma coisa que nunca tenha acontecido no país".

"Não há prolongamento, os portugueses decidiram, e agora deve haver respeito pelos resultados democrático e deve haver responsabilidade de todos, como aconteceu no passado", começou por considerar Hugo Soares, em comentário na SIC Notícias partilhado pelo partido, na sua página na rede social X.

Segundo o secretário-geral do PSD, "um Governo de maioria relativa não é uma coisa esdrúxula, não é uma coisa que nunca tenha acontecido no país, e que, de resto, não tenha durado sequer uma legislatura".

Justificando as suas palavras, Hugo Soares lembrou que "António Guterres governou em maioria relativa e governou uma legislatura inteira". Por sua vez, por comparação, frisou que "António Costa teve uma maioria absoluta e não governou um ano e meio".

"A responsabilidade das políticas e dos partidos da oposição são determinantes para a estabilidade política. Um Governo de maioria relativa pode e deve governar durante uma legislatura", reiterou.

E continuou: "Os portugueses estão cansados, exauridos desta instabilidade".

De recordar que a Aliança Democrática (AD), que junta PSD, CDS e PPM, com 29,49%, conseguiu 79 deputados na Assembleia da República, nas eleições legislativas de domingo, contra 77 do PS (28,66%), seguindo-se o Chega com 48 deputados eleitos (18,06%).

A IL, com oito lugares, o BE, com cinco, e o PAN, com um, mantiveram o número de deputados. O Livre passou de um para quatro eleitos enquanto a CDU perdeu dois lugares e ficou com quatro deputados.

Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração, o que só acontece no dia 20 de março. Só depois dessa data, e de ouvir os partidos com representação parlamentar, o Presidente da República indigitará o novo primeiro-ministro.

Leia Também: IL reage a moção de rejeição do PCP: "Tentativa de prova de vida"

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