"Acordos para 2016 devem ser feitos depois das legislativas"
O Partido Socialista ainda não foi formalmente convidado a discutir um compromisso sobre o tema IRS com o Governo, mas já deu uma ?nega? a Passos Coelho. Esta segunda-feira, em declarações ao Diário Económico, Marcos Perestrelo, vice-presidente da bancada parlamentar socialista, atirou para depois das eleições legislativas de 2015 um acordo sobre este tema.
© Global Imagens
Política Marcos Perestrello
Os sacrifícios pedidos aos portugueses em termos de matéria fiscal são tema caro ao Partido Socialista, sobretudo quando durante meses sem tem falado num possível alívio da carga fiscal.
Porém, quando se sabe que um possível desapertar do cinto só chegará, na melhor das hipóteses, em 2016, o PS diz que para já, sem eleições, não está disposto a negociar acordos. “Acordos para 2016 devem ser feitos depois das legislativas”, explica Marcos Perestrelo, vice-presidente da bancada parlamentar do Partido Socialista, em declarações ao Diário Económico.
O mesmo deputado rosa alega ainda desconhecer qualquer contacto entre o Executivo e Costa sobre o tema, mas o Económico diz saber que a intenção de Passos é a de pedir ao autarca e chefe do PS que se vincule a esta proposta, tal como aconteceu com Seguro no IRC.
Por outro lado, uma vez que o Governo vai fazer depender um possível recuo da carga fiscal pedida aos portugueses, em sede de IRS, da evolução dos impostos resultantes do combate à fraude e evasão fiscal, há quem considere que a medida pode ser inconstitucional. “Temos de saber quanto vamos pagar de imposto no final do ano”, explica Sérgio Marques ex-secretários de Estado dos Assuntos Fiscais.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com