"Esquerda para se entender teve de arrumar as suas ideias num cantinho"
O ministro do Ambiente acusa o Partido Socialista de colocar as ideias de lado para poder formar governo.
© Global Imagens
Política Moreira da Silva
Jorge Moreira da Silva comentou a atualidade política, na RTP 3, e revelou que é necessário fazer uma “leitura política do resultado das eleições”, tendo em conta que “a coligação Portugal à Frente venceu as eleições, e quem vence governa”.
Apesar da falta de maioria absoluta, o ministro do Ambiente relembra que, por exemplo, o governo de António Guterres era minoritário e manteve-se até ao final da legislatura, frisando que a coligação está “disponível para fazer concessões e integrar propostas”.
O membro do Executivo de Passos Coelho acredita que o “quadro de reuniões” do Partido Socialista se traduz numa “certa encenação e [num] simulacro de negociação”, mostrando que o PS “se limita a dizer: “tiro ao lado, ainda não é o suficiente [para um acordo]””.
Na entrevista, Moreira da Silva revela que a coligação está “à espera que o PS apresente uma linha, que seja, de propostas, que permita consolidar o espírito de compromisso”, acusando o partido de se juntar à Esquerda e esquecer as ideias prometidas.
“Mais do que procurar uma estabilidade aritmética, o que está em causa é uma estabilidade alicerçada na coerência e na confiança, e não há confiança, nem existe coerência com um diálogo à Esquerda, em que para se entenderem tiveram de arrumar as suas ideias num cantinho, só porque a sua aversão àqueles que venceram as eleições é maior do que realizar o seu próprio programa”, justificou Moreira da Silva.
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