"Crescimento económico coloca portugueses mais perto de sacrifícios"
O CDS já reagiu aos dados divulgados esta sexta-feira pelo INE, relativamente ao crescimento económico de Portugal.
© Global Imagens
Política Pedro Mota Soares
O boletim do Instituto Nacional de Estatística, divulgado hoje, não trouxe boas notícias para Portugal.
O Produto Interno Bruto, lê-se no relatório, registou, “em termos homólogos, um aumento de 0,8% em volume no segundo trimestre de 2016”.
O CDS já reagiu a estes números pela voz de Pedro Mota Soares que, no Parlamento, disse que esta é uma “má notícia para a economia portuguesa”.
“Ao longo deste ano sempre tivemos dados do crescimento económico que eram maus, mas estes são até piores do que o que se estava à espera”, disse o antigo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.
O centrista frisou que a “economia nacional está a crescer muito pouco”, advertindo para o facto de que “Portugal está a crescer metade do que a zona euro” e “metade do que cresceu em 2015 com um governo diferente que tinha um modelo de crescimento económico diferente”.
Mota Soares lembrou que o modelo anterior era assente nas exportações e no investimento, algo que tem sido “atacado” pelo atual Executivo que, acusa Mota Soares, “não está a ajudar as empresas exportadoras a ganhar novos mercados, como aconteceu no passado”.
“Estes dados colocam Portugal mais longe das suas metas orçamentais e colocam os portugueses mais perto de dificuldades e sacrifícios”, alertou com base nos números que mostram que o “investimento privado está a cair, o investimento público caiu muito – estando abaixo do que estava no ano passado – e as exportações caíram em agosto mais 2%, o que é muito”.
E nesta senda lança uma farpa aos partidos que suportam o atual Executivo:
O investimento público este ano está muito abaixo do de 2015 que era muito criticado pelo Bloco de Esquerda, pelo PCP e pelo PS como sendo pouco"
Pedro Mota Soares finalizou dizendo que a procura interna “não consegue compensar a falta de confiança na economia portuguesa” e que os números hoje conhecidos colocam o Governo “muito longe” da meta inscrita no Orçamento no que diz respeito ao crescimento da economia (1,8%).
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