Portugal impulsionou recuperação da “esperança no futuro da UE”
Carlos Zorrinho destaca o papel que o sucesso da Geringonça teve na reabertura do debate sobre o futuro da União Europeia. Salienta importância de aumentar o salário mínimo, uma medida que foi sempre recusada pelo anterior governo.
© Global Imagens
Política Carlos Zorrinho
Num balanço ao ano de 2017, Carlos Zorrinho mostra-se agradado com a evolução do debate em torno do futuro da União Europeia. Se no início do ano se questionava o futuro da UE, pressionado pelo crescimento dos movimentos populistas na Europa, agora o ano finaliza com um “debate estimulante”, refere Zorrinho num artigo publicado na Ação Socialista.
“Para esta mudança de cenário acontecer confluiriam diversos contributos. A incerteza gerada pela administração Trump nos Estados Unidos da América e a incapacidade dos partidos populistas, nacionalistas e contrários ao projeto europeu liderarem governos nos maiores países da UE foram determinantes”, sublinha o socialista.
Para Carlos Zorrinho, a Geringonça teve um contributo decisivo no otimismo que se volta a fazer sentir no futuro da União Europeia.
“Não menos importante foi contudo a demonstração feita pelo governo português de que UE não é necessariamente sinónimo de austeridade, ausência de sensibilidade social e erosão de alternativas entre políticas que convergem no rigor no cumprimento dos Tratados. O sucesso do modelo alternativo de governação em Portugal teve um papel impulsionador relevante para recuperar o debate e a esperança no futuro da UE”, realça.
Carlos Zorrinho destaca ainda o aumento do salário mínimo para 580 euros. “É pelo seu simbolismo um exemplo desse modelo de governação, em contraste com a recusa sistemática do governo anterior em atualizar o salário mínimo e as prestações sociais mais baixas”.
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