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Desaceleração económica dá-se com "carga fiscal mais elevada" de sempre

O CDS reagiu à apresentação do Programa de Estabilidade, feita ao início da noite pelo ministros Mário Centeno, frisando o desaceleramento da economia e a maior carga fiscal de que há registo.

Desaceleração económica dá-se com "carga fiscal mais elevada" de sempre
Notícias ao Minuto

21:39 - 13/04/18 por Tiago Miguel Simões

Política Pedro Mota Soares

O ministro das Finanças apresentou aos portugueses o Programa de Estabilidade 2018-2022 e confirmou a revisão em baixa do défice de 0,7% para este ano. Centeno mostrou-se otimista mas ciente de que deve evitar os “erros do passado”. 

Após a apresentação do responsável pela pasta das Finanças, os partidos políticos 'entraram' em ação e foi o CDS que 'fez as honras', pela voz de Pedro Mota Soares.

“Antes demais uma nota política. Tal como aconteceu nos últimos dois anos, o CDS vai levar este programa de estabilidade a votos”, garantiu o ex-ministro que deixou bem vincado no seu discurso que “a carga fiscal e contributiva sob os portugueses subiu ao contrário do que nos disseram". 

“O modelo económico que o Governo volta a apresentar é um modelo que representa uma oportunidade perdida. A verdade é que em 2016 crescemos menos do que em 2015, crescemos mais em 2017, mas este ano já estamos a desacelerar e infelizmente confirma-se a desaceleração da economia em Portugal”, explicou.

Para Pedro Mota Soares, que promete alternativas da parte do CDS, o problema é que “a desaceleração é feita com a carga fiscal mais elevada desde que há registo”. Para o ex-governante, “os verdadeiros heróis do virar de página que é o povo português, as empresas e as famílias estão sujeitos a uma carga fiscal muito pesada”.

De seguida, o ex responsável pela pasta da Solidariedade alertou para o facto de o investimento em Portugal estar em queda, assim como a produtividade. “A própria produtividade caiu o ano passado com o aumento de emprego o que quer dizer que estamos a gerar postos de trabalho que não são postos tão qualificados como desejaríamos”, sublinhou.

Para desafogar as famílias e empresas (a quem foi prometido reduções no IRC), Mota Soares propõem “reduzir o imposto sobre a gasolina e o gasóleo”. 

A fechar, o representante do CDS afirmou querer saber “à custa de que é que se atinge este défice?

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