China já enviou nave de abastecimento para a estação espacial chinesa
A China concluiu hoje com sucesso o envio da nave de abastecimento Tianzhou-2, transportando provisões e combustível, para a estação espacial chinesa, informou a Agência Espacial de Missões Tripuladas (AEMT) do país asiático.
© He Zhaoheng/VCG via Getty Images
Tech Tianzhou-2
A Tianzhou-2 deveria ter descolado em 20 de maio, mas Pequim adiou o lançamento, por razões técnicas.
O acoplamento com o principal módulo da estação espacial chinesa, lançado em 29 de abril, deu-se às 05:01, hora local (21:01 de sábado, em Lisboa).
A missão durou cerca de oito horas, após o lançamento do Centro Espacial de Wenchang, na ilha de Hainan, no sul da China.
A bordo, a nave não tripulada levava provisões e equipamento para os astronautas, além de combustível.
Uma dezena de lançamentos estão planeados até ao final do próximo ano para transportar os outros dois módulos desta estação espacial, vários componentes e uma equipa de três pessoas.
O lançamento do módulo central Tianhe da estação espacial chinesa foi considerado um sucesso, mas a China foi amplamente criticada por permitir a reentrada descontrolada das porções do foguetão que o transportou até à órbita terrestre.
O administrador da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos Estados Unidos, Bill Nelson, considerou na altura que Pequim tinha falhado em corresponder aos padrões necessários no que dizia respeito ao tratamento dos destroços espaciais.
O programa espacial chinês enfrentou alguns percalços desde que colocou um astronauta em órbita, em 2003. O lançamento da estação espacial, por exemplo, foi adiado por causa de uma falha na primeira versão do gigantesco foguetão Long March 5B.
No início do mês, a China conseguiu, no entanto, aterrar a sonda Tianwen-1, assim como o 'rover' Zhurong, no solo de Marte, tornando-se no terceiro país a conseguir esse feito, depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética.
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