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Cinco motivos para não comprar telemóvel dobrável (para já)

Há cada vez mais opções no mercado. Contudo, há algumas desvantagens que deve ter em conta antes de comprar um destes aparelhos.

Cinco motivos para não comprar telemóvel dobrável (para já)
Notícias ao Minuto

19:00 - 05/11/23 por Notícias ao Minuto

Tech Smartphones

Comprar um telemóvel dobrável pode nem sempre ser a melhor escolha. Estes dispositivos podem apresentar alguns problemas com o passar do tempo, uma vez que, por exemplo, os seus ecrãs são mais frágeis e sensíveis e exigem uma proteção especial.

Além disso, segundo o site Tech Tudo, a maioria não é resistente à água, nem ao pó, o que limita a sua utilização.

A qualidade das câmaras é outro fator a ter em conta, assim como a bateria, que, para já, tem menos desempenho que os smartphones convencionais.

Assim, além dos preços altos dos telemóveis dobráveis deve ter em conta estas cinco características:

Aparelho mais frágil

A durabilidade do ecrã de um smartphone dobrável, que tem uma tela mais fina feita para ser mais maleável, é menor do que a de um telemóvel convencional, que tem um ecrã mais grosso.

Para conseguir visores capazes de dobrar, os fabricantes usam plástico ou vidro ultra fino. Isso faz com que os ecrãs sejam extremamente sensíveis, com uma vida útil menor, o que tem levado muitos consumidores a reclamarem destes dispositivos.

Devido a isso, tanto a Samsung como a Google comercializam os telemóveis com uma película protetora que não aconselham a tirar.

Bateria com menos mAh que os smartphones tradicionais

Devido ao seu design de 'abre e fecha', o telemóvel tem pouco espaço interno, o que faz com que a bateria seja um dos componentes afetados, além da câmara, que também não tem, na maior parte dos casos, tanta qualidade como os restantes aparelho.

As baterias são assim bem mais pequenas que o 'normal', resultando em menos mAh e menos desempenho.

O conserto é mais difícil

Outro desafio destes telemóveis é quando precisam de algum reparo, uma vez que é um design recente com poucos aparelhos disponíveis e em uso, ou seja, a assistência técnica pode não ter ainda as ferramentas necessárias para consertar o modelo que adquiriu, uma vez que ele tem uma série de particularidades que os restantes smartphones não têm. Assim, o reparo pode ser não só mais difícil como mais caro.

É mais caro

Por ser um modelo recente, com uma estrutura original, estes aparelhos acabam por ser comercializados com valores mais altos do que os telemóveis convencionais.

Ainda estão em aperfeiçoamento

Estes aparelhos são inspirados nos antigos telemóveis dobráveis dos anos 2000. Contudo, têm novos componentes e funções, o que levanta novos desafios aos fabricantes.

De acordo com o Tech Tudo, muitas características estão ainda a ser melhoradas, à medidas que os utilizadores vão dando conta dos 'defeitos'. Desta forma, neste momento, quem os compra quase que está a fazer um "teste ao produto" para que, no futuro, este seja realmente 'premium'’.

Leia Também: Smartphones com ecrãs capazes de se regenerarem podem chegar em 2028

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