PSI20 segue negativo com BCP e Jerónimo Martins a evitarem perdas maiores
A bolsa de Lisboa está hoje a negociar em terreno negativo, alinhada com as principais congéneres europeias, mas com o BCP e a Jerónimo Martins a evitarem perdas mais acentuadas do índice.
© Reuters
Economia Bolsas
Cerca das 8h50, o principal índice, o PSI20, seguia a negociar em terreno negativo, a recuar 0,22% para 5.275,85 pontos, com 13 ações em baixa, três em alta e duas inalteradas.
As ações da Mota Engil e da Pharol eram as que mais desciam, com as ações a desvalorizarem-se 0,94% para 1,69 euros e 0,80% para 0,10 euros, respetivamente.
A EDP era o peso pesado que mais pressionava o índice, com as ações a descerem 0,51% para 4,50 euros, enquanto a Galp recuava 0,04% para 13,76 euros.
O BCP, por sua vez, era a empresa que mais subia, evitando uma desvalorização do índice mais acentuada, com os títulos a avançarem 0,31% para 0,20 euros, seguidos da EDP Renováveis que subiam 0,17% para 12 euros.
A Jerónimo Martins negociava também em terreno positivo, com as ações a avançarem 0,16% para 15,92 euros.
Lisboa seguia alinhada com as principais congéneres europeias, que seguiam em baixa, à espera do relatório sobre o emprego nos Estados Unidos e preocupadas com a propagação do coronavírus.
O presidente da China, Xi Jinping, transmitiu ao homólogo norte-americano, Donald Trump, que o desenvolvimento económico do seu país não será afetado a longo prazo devido à crise do coronavírus.
Nos últimos dias, o mercado tinha duvidado da capacidade da China para cumprir os compromissos assumidos no acordo comercial alcançado entre os dois países devido ao impacto do coronavírus.
A China elevou hoje para 636 mortos e mais de 31 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
A epidemia continua a atrair a atenção dos investidores, que, contudo, hoje aguardam o relatório do emprego nos Estados Unidos.
A propagação do coronavírus já afetou o consumo, a produção industrial e outros setores económicos, e as consequências também já se refletem no mercado de matérias-primas, no qual se prevê um recuo da procura de petróleo.
Entretanto, hoje soube-se que as exportações alemãs cresceram menos que o previsto em dezembro e que em Espanha a produção industrial continuou a desacelerar em 2019.
A nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0968 dólares, contra 1,0975 dólares na quinta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em abril de 2020 abriu hoje em baixa, a cotar-se a 58,16 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 58,29 dólares na quinta-feira e 53,96 dólares na terça-feira, um mínimo desde 26 de dezembro de 2018.
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