Países vão emitir dívida este ano valor de 8,1 biliões de dólares
A agência de rating Standard & Poor's (S&P) estima que a emissão de dívida este ano vá aumentar 8,1 biliões de euros, 5% mais face a 2019, para uma dívida total de 53 biliões de dólares (48,9 biliões de euros).
© Reuters
Economia S&P
"O aumento [equivalente a 7,4 biliões de euros] reflete o aumento das necessidades de financiamento dos maiores países emissores, num contexto de políticas orçamentais mais expansivas e com perspetivas económicas globais mais frágeis", comentou a analista Karen Vartapetov, citada numa análise enviada aos investidores, e a que a Lusa teve acesso.
No documento, os analistas da S&P acrescentam que "as condições financeiras e de crédito são propícias ao endividamento, já que a visão monetária dos principais bancos centrais continua altamente acomodatícia, uma tendência que deverá manter-se nos próximos anos".
Cerca de 70% do valor total do endividamento deste ano, correspondente a 5,8 biliões de dólares (5,2 mil milhões de euros), deverá ser usado para refinanciar dívida de longo prazo, representando um endividamento de 2,3 biliões de dólares (2,1 biliões de euros), o que equivale a 2,6% do PIB destes países.
Os Estados Unidos e o Japão vão continuar a ser os maiores emissores de dívida a nível global, representando quase 60% da totalidade da dívida emitida este ano, lê-se ainda no relatório da S&P.
Lembrando que entre 2015 e 2020 o volume de dívida aumentou globalmente 30%, a agência de notação financeira escreve ainda que "o nível de dívida deve subir 5% este ano para chegar a 53 biliões de dólares [48,8 biliões de euros] no final do ano".
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