Valor dos serviços prestados às empresas recua 1,7% em 2020
O valor dos serviços prestados às empresas diminuiu 1,7% em 2020, para 18.200 milhões de euros, face ao verificado no ano anterior, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Economia Serviços
O crescimento do valor dos serviços prestado, por sua vez, foi de 9,2% em 2019, refere o INE em comunicado.
No entanto, apesar da queda de 1,7% no ano passado do valor dos serviços prestados às empresas, o Valor Acrescentado Bruto (VAB) registou um crescimento de 3,2% (+10,6% em 2019), para os 11.200 milhões de euros, enquanto o Excedente Bruto de Exploração (EBE) aumentou 8,4% (+3,8% em 2019), para 3.100 milhões de euros.
Este comportamento positivo do VAB e do EBE deveu-se "em larga medida" ao desempenho dos serviços de informática, o que aconteceu devido à "maior solicitação" deste tipo de serviços no contexto da pandemia da covid-19, justifica o INE.
Os resultados obtidos correspondem a um total de 129.812 empresas, mais 4,1% que no ano anterior, as quais empregavam 439.234 pessoas, ou seja, menos 1,6% que no ano anterior.
O INE refere ainda que o setor das "atividades de emprego" foi o responsável pela diminuição dos trabalhadores ao serviço, uma vez que todos os restantes setores apresentaram aumentos no ano passado.
A setor da informática, por sua vez, foi a atividade mais representativa (34,1% do total da prestação de serviços) e a única que cresceu no ano passado (mais 10,4%, contra mais 18% em 2019).
Nesta atividade, a prestação de serviços, o VAB, o EBE e o pessoal ao serviço aumentaram 10,4%, 18,0%, 28,6% e 10,5%, pela mesma ordem.
A segunda atividade mais representativa foi a contabilidade, auditoria e consultoria, ao representar 26,6% do total da prestação de serviços, mas que teve uma queda de 3,9% (+7,1% em 2019).
A publicidade, por sua vez, foi a atividade com maior rácio de prestação de serviços por trabalhador (95,6 mil euros de serviços prestados), apesar do decréscimo de 18,8% face a 2019, esclarece o INE.
No conjunto dos serviços prestados às empresas, as cinco maiores empresas representaram 26,4% do total da prestação de serviços no ano passado, contra 26,5% no ano anterior.
Por atividade, este indicador de concentração variou entre o máximo de 90,5% na gestão e exploração de equipamento informático e o mínimo de 8,8% nas atividades de arquitetura.
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