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Medo de comprar em 2.ª mão? Cinco mitos sobre economia circular

As aplicações, sites e lojas de produtos em segunda mão são cada vez mais utilizados, mas ainda há quem receie que a sua compra corra mal.

Medo de comprar em 2.ª mão? Cinco mitos sobre economia circular
Notícias ao Minuto

07:30 - 05/06/22 por Notícias ao Minuto

Economia Economia circular

Aplicações e sites de compra de roupa e outros objetos em segunda mão são cada vez mais populares. Depois da pandemia ter forçado o mundo a habituar-se a fazer compras online, a economia circular entrou nos hábitos de compra dos portugueses, com aplicações como a Vinted a tornarem-se pontos de compra e venda comuns.

No entanto, muitos continuam a ter receio deste tipo de comércio, especificamente de serem enganados pelo produto ou pelo vendedor.

Em comunicado, Paulo Freitas, porta-voz da Cash Converters, uma empresa de compra e venda de produtos em segunda mão, explica que "para muitos, economia circular é apenas uma reformulação de atividades amigas do ambiente, como a reciclagem e o desperdício zero".

"Contudo, esta imagem está longe do que é na realidade e ignora as mudanças poderosas que hábitos circulares, como comprar em segunda mão e reutilizar materiais usados, podem trazer à economia linear que atualmente conhecemos", acrescenta.

O Dia do Ambiente comemora-se no dia 5 de junho e, para celebrar a sustentabilidade e a 'nova vida' que a economia circular dá às compras, a Cash Converters esclarece os mitos em torno deste modelo.

"Produtos em segunda mão não têm garantia"

Um dos mitos identificados pela empresa sobre economia circular é a inexistência de garantias. Consumidores poderão ficar reticentes sobre comprar produtos em segunda mão por acreditarem que não poderão reaver o dinheiro, caso a compra corra mal.

A Cash Converters afirma que, com "a evolução do mercado circular, surgem cada vez mais lojas especializadas de produtos em segunda mão que oferecem garantia de dois anos após a compra".

"Não é seguro comprar produtos em segunda mão"

Um dos pontos chave para quem compra em segunda mão é a segurança que a compra tem de ter, para que o comprador se sinta confortável com o processo.

Como tal, a empresa assegura que "é seguro comprar produtos em lojas de segunda mão, pois a verificação de segurança e a garantia de qualidade é já uma realidade em lojas e marcas que promovem a economia circular".

A Cash Converters acrescenta que as empresas verificam a qualidade e funcionalidade dos produtos antes destes serem colocados à venda, para serem identificados potenciais burlas com produtos roubados ou perdidos.

"Comprar em segunda mão é apenas para quem não pode comprar novo"

Tendo em conta a necessidade de encontrar formas sustentáveis de comprar roupa, num ambiente mais preocupado com o desperdício, a Cash Converters esclarece que "comprar em segunda mão é de facto mais acessível para a carteira do consumidor, mas deve ser um hábito de todos aqueles que têm preocupações ambientais e não apenas de quem tem menos condições financeiras".

Assim, a economia circular ajuda a aumentar o leque de opções e, ao mesmo tempo, ajuda quem pretende "ter também um impacto positivo na redução do desperdício e na preservação de recursos".

Reparar é mais caro do que comprar novo

Outro fator que demove algumas pessoas de comprar produtos usados é o potencial custo de reparar, já que estes virão certamente mais usados do que os mesmos produtos por estrear.

Como tal, a empresa refere que o paradigma poderá estar para mudar na União Europeia, à medida que se discute o 'direito a reparar' (do inglês 'Right to Repair'), que "defende que os consumidores devem ter oportunidade de reparar os bens ou produtos ou de os levar a um técnico da sua preferência, sem que seja mais caro reparar do que comprar um equipamento novo".

Lojas de segunda mão só têm produtos em segunda vida

Segunda mão não significa fora de moda. A Cash Converters deixa claro que as lojas que vendem produtos em segunda mão não vendem produtos necessariamente velhos ou em "segunda vida", já que "o aumento da procura por este modelo de consumo circular levou a que muitos produtos recentes e de última geração sejam também reutilizados e colocados à venda".

Leia Também: Online? Clientes desta faixa etária são os que mais compram em 2.ª mão

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