Acordo entre distribuição e Sitese é "uma falácia", diz CESP
O sindicato dos trabalhadores do comércio defendeu hoje que o acordo alcançado entre os distribuidores e o Sitese é "uma falácia", não resolvendo os baixos salários e a desvalorização das carreiras.
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Economia CESP
"O acordo alcançado entre a Associação Patronal das Empresas de Distribuição e o Sitese [Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços] anunciado como um grande passo na melhoria das condições de trabalho dos trabalhadores é uma falácia", defendeu, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
De acordo com a estrutura sindical, este acordo não resolve os "baixos salários" praticados e a desvalorização das carreiras e "a única coisa assumida publicamente" é que os trabalhadores vão receber cinco euros acima do salário mínimo entre 2023 e 2024.
O sindicato disse ainda que a introdução de um regime de banco de horas vai "desregular e alargar" os horários de trabalho.
"É também um setor maioritariamente feminino e em que todos os dias os direitos de parentalidade são atacados e a introdução de regimes que alargam e desregulam os horários de trabalho serão implicações gravíssimas na conciliação entre a vida pessoal e profissional dos trabalhadores", acrescentou.
O CESP, afeto à CGTP, vincou ainda que as empresas do setor "têm todas as condições" para aumentar mais os salários, sem "impor a desregulação dos horários de trabalho ou a perda de direitos".
Este sindicato já pediu o agendamento de uma reunião entre a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e os sindicatos da CGTP.
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