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Novo Banco: Instituição aberta a todas as soluções para o futuro
O Novo Banco afirmou hoje estar aberto a todas as soluções para o futuro da instituição, seja uma IPO ou uma outra solução, com o BCP a elogiar o caminho percorrido pelo banco agora liderado por Mark Bourke.
© Reuters
Economia Banco
Numa intervenção num painel com vários banqueiros na conferência Money Conference, a decorrer hoje em Lisboa, quando questionado sobre a eventual entrada em bolsa do Novo Banco, o administrador da instituição financeira Luís Ribeiro defendeu a importância de a mesma estar preparada para ser um banco independente.
"O trabalho do banco e das suas equipas é o banco ser rentável, robusto, defender os interesses dos clientes, dos colaboradores e dos acionistas e teremos um papel ativo na economia portuguesa. E estar aberto a todas as oportunidades que surjam", disse.
O administrador do Novo Banco, que esta semana anunciou ter alcançado nos primeiros nove meses do ano um resultado líquido de 428,3 milhões de euros, um crescimento de 178% face ao mesmo período do ano passado, salientou: "Primeiro temos de ter o nosso destino nas nossas mãos e hoje temos a capacidade de ter o destino nas nossas mãos".
"Se é um IPO [sigla para "initial public offering", ou "oferta pública inicial" em português; a primeira vez que uma empresa entra em bolsa], se é uma outra situação não sei", vincou, admitindo que o mercado português "é mais pequeno em termos de dimensão de mercado" face aos europeus. Isto, sustenta, "mostra a importância de termos bancos preparados para os desafios e ter essa diversidade é fundamental para a economia".
Quando questionado sobre um eventual interesse do BCP no Novo Banco, o presidente executivo (CEO) da instituição, Miguel Maya, afirmou que "a preocupação é fazer do BCP um banco ainda mais eficiente no serviço aos clientes", acrescentando que "o Novo Banco está a fazer o seu caminho, é um caminho bem feito, reconhecido pelos mercados".
Também João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, questionado sobre o mesma tema, afirmou: "Estamos completamente focados em nós próprios".
Na mesma linha, Miguel Belo, administrador do Santander, afirmou: "Claramente não está no nosso horizonte", garantindo que a instituição está "totalmente" focada "naquilo que é o banco em Portugal".
Leia Também: Novas regras de renegociação de créditos são "prática bancária normal"
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